100 – O QUADRO
Um homem havia pintado um lindo quadro…
No dia de apresentá-lo ao publico, convidou todo mundo para
vê-lo…
Compareceram as autoridades do local, fotógrafos, jornalistas,
enfim, uma multidão.
Afinal, o pintor além de um grande artista, era também muito
famoso.
Chegado o momento, tirou-se o pano que velava o quadro.
Houve caloroso aplauso…
Era uma impressionante figura de Jesus batendo suavemente à
porta de uma casa…
O Cristo parecia vivo.
Com ouvido junto à porta, ele parecia querer ouvir se lá dentro
alguém respondia.
Houve discurso e elogios.
Todos admiravam aquela obra de arte.
Porém, um curioso observador, achou uma falha no quadro…
A porta não tinha fechadura.
E intrigado, foi perguntar ao artista…
- Sua porta não tem fechadura!
- Como se fará para abri-la?
- É assim mesmo. Respondeu-lhe o artista.
- Esta é a porta do coração humano… Só se abre pelo lado de
dentro.
101. QUALIDADE DO HOMEM CERTO!
O
homem certo não é aquele homem perfeito, que escreve em todos os lugares que
ama você, mas sim aquele que a assume, que a respeita, que a surpreende, que se
declara em pequenos gestos, que tem orgulho do que você é. O homem certo não é
o homem mais lindo do mundo, mas sim aquele que numa primeira impressão não
chamaria tanto a sua atenção, mas é aquele que tem um jeito inexplicável de
ser, um sorriso único, uma conversa que te prende, e um olhar envolvente. O
homem certo não é um príncipe, mas sim um homem, com sentimentos, com erros e
algumas falhas. O homem certo é aquele que compreende e aceita as suas manias,
aceita os seus defeitos, acha graça no seu riso, tira um tempo pra te escutar,
tira um dia pra te aconchegar, tira um segundo pra olhar por você, pra cuidar
de você. O homem certo é aquele que passa com você pela tempestade, que dança
contigo na chuva, passa pelos dias maus, te faz rir em dias que você não
conseguiria nem sorrir, aquele que ficará em silêncio quando a dor for
maior, aquele que te levanta, te tira do escuro, te tira da solidão e te
convida pra o mundo dele. O homem certo é aquele que irá entender, e mais do
que entender, aquele que irá te aceitar, que saberá que o teu encanto está em
você assim, inteira, qualidades e defeitos. O homem certo é aquele que fará de
cada dia uma novidade, uma descoberta, te fará sentir como se você tivesse
acabado de descobrir o amor. O homem certo é aquele que dirá que linda mesmo
você fica quando está vestida com a camisa larga dele, um simples rabo de
cavalo, e um sorriso. O homem certo é o que te dará abraços apertados, aquele
que irá fazer do seu corpo o teu lugar do repouso, o que irá te ligar antes de
você dormir, e que estará ali quando você acordar. E por fim o homem certo é
aquele que deseja estar ao seu lado, o homem que escolheu você no meio de todas
outras, e todos os dias ao acordar, ele volta a escolhe-la, até ao fim dos
dias.
102. A CORRIDA DOS SAPINHOS
Era uma vez uma corrida de sapinhos: o objetivo era atingir o alto de uma
grande torre.
Havia no local uma multidão assistindo para
vibrar e torcer por eles. Começou a competição... mas a multidão não
acreditava que os sapinhos pudessem alcançar o alto daquela torre. O que mais
se ouvia era:
- Que pena, esses sapinhos não vão conseguir.... não
vão conseguir!
E os sapinhos começaram a desistir. Mas havia um que persistia e
continuava a subida em busca do topo. E a multidão continuava gritando:
- Que pena, esses sapinhos não vão conseguir.... não
vão conseguir!
E os sapinhos estavam mesmo desistindo, um por um, menos aquele que
continuava tranqüilo, embora arfante. Ao final da competição, todos haviam
desistido, menos ele. A curiosidade tomou conta de todos.... queriam saber o
que tinha acontecido. E assim, quando foram perguntar ao sapinho como ele havia
conseguido concluir a prova, descobriram que ele era surdo.
Ou seja.... não permita que as pessoas com o péssimo hábito de serem negativas derrubem as melhores e mais sábias esperanças de seu coração.
Lembre-se sempre: há poder em nossas palavras e
em tudo o que pensamos.
103. A SAMAMBAIA E O BAMBU
Dois Anjos viajantes
pararam para passar a noite na casa de uma família rica. A família era rude e
recusou-se a deixá-los ficar no quarto de hóspedes de sua casa.. Em vez disso,
foram mandá-los dormir num pequeno e frio espaço no porão.
Quando estavam fazendo suas camas no chão duro, o Anjo mais velho viu um buraco
na parede e consertou. Quando o Anjo mais novo viu, perguntou o porquê disso...
O Anjo mais velho respondeu-lhe:
- "As coisas nem sempre são o que parecem ser."
- "As coisas nem sempre são o que parecem ser."
Na noite seguinte, os Anjos foram à casa de pessoas muito pobres, mas muito
hospitaleiras... Um fazendeiro e sua esposa.
Depois de dividir o pouco de comida que tinham, o fazendeiro e a esposa
acomodaram-lhes em sua cama, onde poderiam ter uma boa noite de descanso.
Quando o sol ascendeu, na manhã seguinte, os Anjos viram o fazendeiro e sua
esposa em lágrimas. Sua única vaca, cujo leite era a única fonte de renda,
estava morta no campo.
O Anjo mais novo estava
furioso e perguntou:
- "Como você pôde deixar isto acontecer ? O primeiro homem tinha tudo e você ajudou-o. A segunda família tem pouco, mas estava disposta a dividir tudo...E você deixou sua vaca morrer !
- "Como você pôde deixar isto acontecer ? O primeiro homem tinha tudo e você ajudou-o. A segunda família tem pouco, mas estava disposta a dividir tudo...E você deixou sua vaca morrer !
104. A
VISITA DOS ANJOS
O Anjo mais velho
respondeu-lhe:
- "As coisas nem sempre são o que parecem ser."
- "As coisas nem sempre são o que parecem ser."
E continuou:
- "Quando ficamos no porão daquela mansão, vi que havia ouro guardado naquele buraco na parede. E, já que o dono da casa era totalmente obcecado por dinheiro e incapaz de dividir sua fortuna, tampei o buraco para que ele não achasse o ouro. Então, na noite passada, quando estávamos dormindo na cama da fazendeiro, o Anjo da morte veio por sua esposa. Eu, então, dei-lhe a vaca ao invés de sua esposa. As coisas nem sempre são o que parecem ser..."
- "Quando ficamos no porão daquela mansão, vi que havia ouro guardado naquele buraco na parede. E, já que o dono da casa era totalmente obcecado por dinheiro e incapaz de dividir sua fortuna, tampei o buraco para que ele não achasse o ouro. Então, na noite passada, quando estávamos dormindo na cama da fazendeiro, o Anjo da morte veio por sua esposa. Eu, então, dei-lhe a vaca ao invés de sua esposa. As coisas nem sempre são o que parecem ser..."
Algumas vezes isto é exatamente o que acontece quando as coisas não se
concretizam do jeito que deveriam...
Se você tiver fé, você só precisa acreditar que tudo o que acontece é em seu
favor. Você provavelmente não vai notar até algum tempo depois... Algumas
pessoas vêm às nossas vidas e logo partem...
Algumas pessoas tornam-se amigos e ficam um pouco mais.... Deixando lindas
pegadas em nossos corações... E quase nunca permanecemos a mesma pessoa porque
fizemos uma boa amizade !
Ontem é história. Amanhã um mistério. Hoje é um "Presente" ! Por isso
é chamado de "Presente"...
105. O VESTIDO AZUL
Num bairro pobre de uma cidade distante, morava uma garotinha muito
bonita. Ela freqüentava a escola local. Sua mãe não tinha muito cuidado e
a criança quase sempre se apresentava suja. Suas roupas eram muito
velhas e maltratadas.
O professor ficou
penalizado com a situação da menina. "Como é que uma menina tão bonita,
pode vir para a escola tão mal arrumada?".
Separou algum dinheiro do seu salário e, embora
com dificuldade, resolveu lhe comprar um vestido novo. Ela ficou
linda no vestido azul. Quando a mãe viu a filha naquele lindo vestido
azul, sentiu que era lamentável que sua filha, vestindo aquele traje novo,
fosse tão suja para a escola. Por isso, passou a lhe dar banho todos os
dias, pentear seus cabelos, cortar suas unhas...
Quando acabou a semana, o pai falou:
- "Mulher, você não acha uma vergonha que nossa filha, sendo
tão bonita e bem arrumada, more em um lugar como este, caindo aos pedaços? Que
tal você ajeitar a casa? Nas horas vagas, eu vou dar uma pintura nas paredes,
consertar a cerca plantar um jardim."
Um homem, que acompanhava os esforços e as lutas
daquela gente, pensou que eles bem mereciam um auxílio das autoridades. Foi ao
prefeito expor suas idéias e saiu de lá com autorização para formar uma
comissão para estudar os melhoramentos que seriam necessários ao bairro. A rua,
de barro e lama, foi substituída por asfalto e calçadas de pedra. Os esgotos a
céu aberto foram canalizados e o bairro ganhou ares de cidadania.
E tudo começou com
um vestido azul...
Não era intenção
daquele professor consertar toda a rua, nem criar um organismo que socorresse o
bairro. Ele fez o que podia, deu a sua parte. Fez o primeiro movimento que
acabou fazendo que outras pessoas se motivassem a lutar por melhorias. Será que
cada um de nós está fazendo a sua parte no lugar em que vive? Por acaso somos
daqueles que somente apontamos os buracos da rua, as crianças à solta sem
escola e violência do trânsito? Lembremos que é difícil mudar o estado total
das coisas. Que é difícil limpar toda a rua, mas é fácil varrer a nossa
calçada. É difícil reconstruir um planeta, mas é possível dar um vestido azul.
Há moedas de amor
que valem mais do que os tesouros bancários, quando endereçadas no momento
próprio e com bondade. Você acaba de receber um lindo vestido azul. Faça a sua
parte.
A
atitude das pessoas, faz a diferença. Pense nisso.
106. PALAVRAS MÁGICAS
Por favor, com licença e obrigado são palavras mágicas! Não porque tenham
algum poder sobrenatural, mas por serem sinônimos de boa educação, boas
maneiras. Sentar-se adequadamente, comer de boca fechada e não gritar sem
necessidade também são atos de pessoas bem educadas. Não é à toa que os pais
sempre pedem aos filhos que sejam educados. Tratar o próximo com respeito é o
mínimo que podemos fazer para viver em harmonia. O bom relacionamento entre as
pessoas garante uma vida muito melhor, pois desde a hora em que acordamos até a
hora em que vamos dormir, dependemos de outras pessoas para realizar as tarefas
mais simples do dia-a-dia, como tmar um xícara de leite. Até que o leite chegue
à nossa mesa ele passa por muitas pessoas: uma que tira o leite da vaca, outra
que o esteriliza, depois a que embala, até chegar ao supermercado. Por isso,
devemos respeito a todos, ninguém é capaz de viver sozinho. Ser bem tratado é
reflexo de como tratamos os outros.
São também
exemplos de boas maneiras: ajudar quem precisa, dar atenção aos idosos, tratar
todos da mesma forma, independente das diferenças sociais ou raciais. Tudo isso
parece muito chato, mas não é, não. Quando você demonstra respeito ao próximo
por meio de seus gestos, suas palavras e seu modo de agir, as pessoas entendem
que devem trata-lo do mesmo modo e assim todos se relacionam em harmonia.
Ninguém precisa ser artificial ao lidar com as outras pessoas. O que precisa é
sempre se lembrar de um gesto muito importante: o respeito.
. Não come de boca aberta.
. Não se senta com as pernas abertas.
. Tem sempre na ponta da língua as palavras: com licença, por favor,
desculpe e obrigada.
. Atende ao telefone sem gritar com a pessoa.
. Não deixa o celular ligado em igrejas, restaurantes, hospitais, cinemas
e teatros.
. Não fala alto em cinemas e teatros.
. Respeita os mais velhos.
. Não fala palavrões.
. Não interrompe conversas.
Mas, se você acha
que boas maneiras têm a ver só com a maneira de ser portar, ou, como as
pessoas dizem, a “etiqueta”, está muito enganado. A higiene pessoal é também
uma forma de se valorizar e criar um aspecto
limpo, isso favorece a conquista de
novas amizades e o convívio com as pessoas. A higiene acaba afastando
doenças. Na sujeiraestão escondidos os micróbios, microorganismos causadores de
diversas doenças. Eles são nossos maiores inimigos, mas muitos podem ser
facilmente eliminados com a limpeza correta do
corpo. Os micróbios, que podem surgir sob a forma de vírus, bactérias, protozoários
e fungos, não suportam um sabão cheiroso! Mas, cuidado! Estes microorganismos
também podem se esconder nos alimentos e na água, por isso a importância de
lavar bem os alimentos e só tomar água filtrada ou fervida.
107. FAÇA SUA PARTE E DEIXE AS MONTANHAS
COM DEUS
Uma noite, um homem estava dormindo em sua cabana
quando de repente seu quarto ficou cheio de luz e Deus lhe apareceu. O Senhor
disse ao homem o trabalho que ele deveria fazer e mostrou-lhe uma grande
rocha na frente de sua cabana.
O Senhor explicou que ele deveria empurrar a rocha
com toda a sua força. O homem então o fez, dia após dia. Por muitos anos, de
sol a sol, ele empurrou a rocha, com seus ombros escorados na fria e maciça
superfície da rocha imóvel, empurrando-a com toda a sua força.
A cada noite o homem retornava à sua cabana
aborrecido e desencorajado, sentindo que havia gasto seu dia em vão. Com a
insatisfação, pensamentos negativos entraram em sua desgastada mente
... "Você tem empurrado essa rocha por tanto tempo, e ela nem
sequer se moveu." Isso dava ao homem a impressão de que sua tarefa
era impossível e que ele era um fracassado. Esses pensamentos o
desencorajavam e o desanimavam cada vez mais. Pensou: "Para que
estou me matando tentando fazer isso?"; "Eu farei apenas o
possível, colocando o mínimo esforço e isso será
suficiente". E era o que ele planejava fazer, até que um dia ele
decidiu fazer uma oração e levar os seus maus pensamentos ao
Senhor. "Senhor, tenho trabalhado duro e por muito tempo em
Teu serviço, colocando toda a minha força para fazer aquilo que o Senhor me
mandou. Entretanto, após todo esse tempo eu não consegui mover essa rocha nem
sequer em um milímetro. O que está errado comigo? Em que estou
falhando?" O Senhor respondeu com compaixão: "Meu
filho, quando Eu lhe disse para me servir e você o aceitou, disse apenas que
sua tarefa seria empurrar a rocha com toda a sua força, e é o que você tem
feito. Sequer esperava que você a movesse. Sua tarefa era apenas empurrá-la.
E agora você vem a mim após todo o seu esforço, pensando que você falhou.
Mas, será isso realmente verdade? Olhe para si mesmo. Seus braços estão
fortes e musculosos, suas costas estão enrijecidas e bronzeadas, suas mãos
estão calejadas pela pressão constante, suas pernas se tornaram musculosas e
firmes. Você cresceu muito e agora suas habilidades superam o que você era
antes. Ainda assim, você não moveu a rocha, mas meu pedido foi para ser
obediente e empurra-la, exercitando sua fé e confiança na minha sabedoria.
E isso foi o que você fez. Agora, meu filho, Eu mesmo moverei a rocha para
você."
Pois é.. Faz tempo que você está empurrando essa
rocha não é mesmo?
O Senhor está te fortalecendo.
|
108. O
SALMÃO
Um pescador certa vez pescou um salmão. Quando viu seu extraordinário tamanho, exclamou: "Que peixe maravilhoso! Vou levá-lo ao Barão! Ele adora salmão fresco."
O pobre peixe consolou-se, pensando: "Ainda posso ter alguma esperança."
O pescador levou o peixe à propriedade do nobre, e o guarda na entrada perguntou: "O que tem aí?"
"Um salmão", respondeu o pescador, orgulhoso.
"Ótimo", disse o guarda. "O Barão adora salmão fresco."
O peixe deduziu que havia motivos para ter esperança. O pescador entrou no palácio, e embora o peixe mal pudesse respirar, ainda estava otimista. Afinal, o Barão adora salmão, pensou ele.
O peixe foi levado à cozinha, e todos os cozinheiros comentaram o quanto o Barão gostava de salmão. O peixe foi colocado sobre a mesa e quando o Barão entrou, ordenou: "Cortem fora a cauda, a cabeça, e abram o salmão."
Com seu último sopro de vida, o peixe gritou em desespero: "Por que você mente? Se realmente me ama, cuide de mim, deixe-me viver.
109.
ECO DA VIDA
Uma mãe levou o filho pequeno ao fundo de um vale, e disse: "Grite
as palavras: 'Eu te odeio'!" De repente, ele ouviu o som assustador de
"EU TE ODEIO, Eu Te Odeio, Eu Te Odeio!" ecoando pelo vale.
Ela voltou-se para o filho e pediu: "Agora grite as palavras 'Eu Te Amo' o mais alto que puder."
Ele gritou com todas as forças: "EU TE AMO!" De repente, ouviu: "Eu TE AMO, Eu Te Amo, Eu Te Amo!" ecoando ao seu redor.
"Olhe dentro de um lago e veja um espelho de água refletindo sua imagem. Ame outra alma e seu amor se refletirá de volta para você."
Ela voltou-se para o filho e pediu: "Agora grite as palavras 'Eu Te Amo' o mais alto que puder."
Ele gritou com todas as forças: "EU TE AMO!" De repente, ouviu: "Eu TE AMO, Eu Te Amo, Eu Te Amo!" ecoando ao seu redor.
"Olhe dentro de um lago e veja um espelho de água refletindo sua imagem. Ame outra alma e seu amor se refletirá de volta para você."
110.
GRATIDÃO
Um casal israelense elogiou
emotivamente seu único filho. A audiência na sinagoga ouviu com simpatia
enquanto o casal falava sobre o caráter do jovem, sua apreciação pela vida, e
profunda devoção à Terra Santa. Pouco depois de seu 19º aniversário, ele foi
brutalmente assassinado enquanto defendia seu amado país. Em memória ao filho,
os pais fizeram uma generosa doação à sinagoga que freqüentavam.
Após a apresentação, uma mulher na audiência voltou-se ao marido e sussurrou: "Vamos doar a mesma quantia pelo nosso filho."
"O que está dizendo?" perguntou o marido. "Nosso filho não perdeu a vida!"
"Por isto mesmo!", respondeu a mãe. "Vamos fazer caridade porque ele foi
Após a apresentação, uma mulher na audiência voltou-se ao marido e sussurrou: "Vamos doar a mesma quantia pelo nosso filho."
"O que está dizendo?" perguntou o marido. "Nosso filho não perdeu a vida!"
"Por isto mesmo!", respondeu a mãe. "Vamos fazer caridade porque ele foi
poupado."
111. A VERDADEIRA AJUDA VEM DE DEUS
Um menino pequeno estava se esforçando para mover um pesado armário, mas
o móvel não cedia. Ele empurrava e puxava com toda sua força, mas não conseguia
movê-lo nenhum centímetro. O pai, que ali chegava, parou para observar os
esforços vãos do filho. Finalmente perguntou:
"Filho, está usando toda a sua força?"
"Sim, estou!" gritou o garoto, exasperado.
"Não", disse calmamente o pai, "você não está. Não me pediu para ajudá-lo.
"Filho, está usando toda a sua força?"
"Sim, estou!" gritou o garoto, exasperado.
"Não", disse calmamente o pai, "você não está. Não me pediu para ajudá-lo.
"Quase
tão bom quanto saber algo é saber onde encontrá-lo."
"Para fazer uma torta de maçã do nada, primeiro você deve criar o universo."
"Para fazer uma torta de maçã do nada, primeiro você deve criar o universo."
112. A FÉ É UM DOM QUE PODEMOS ESCOLHER
Um
educador secular na Rússia Comunista estava dando uma aula sobre Ciências e
Ética aos seus jovens alunos. O tema em discussão era a idéia de "crença
versus realidade". Ele começou sua palestra com a alegação que tudo aquilo
que não pode ser visto não existe.
"Vocês sabem por que não podem ver um disco voador no céu?" perguntou o professor à audiência. "Porque não existe! E pelo mesmo motivo, todos acreditamos que não há nenhum D'us neste mundo. Não podemos vê-Lo, portanto Ele não existe."
Um estudante esperto, sentado ao fundo da sala, levantou a mão e saiu-se com essa: "Isso significa que o professor não tem cérebro? Quero dizer, nenhum de nós pode vê-lo?!"
"Vocês sabem por que não podem ver um disco voador no céu?" perguntou o professor à audiência. "Porque não existe! E pelo mesmo motivo, todos acreditamos que não há nenhum D'us neste mundo. Não podemos vê-Lo, portanto Ele não existe."
Um estudante esperto, sentado ao fundo da sala, levantou a mão e saiu-se com essa: "Isso significa que o professor não tem cérebro? Quero dizer, nenhum de nós pode vê-lo?!"
"Para quem acredita não há perguntas: para o céptico não há
respostas."
"Quanto menos se sabe, mais fácil é se convencer que se sabe tudo."
"Quanto menos se sabe, mais fácil é se convencer que se sabe tudo."
113. OPÇÃO
Um jovem descrente,
desejando testar o conhecimento de um sábio, ergueu o punho fechado na frente
do homem venerado.
"O que tenho em minha mão?" perguntou o jovem.
"Uma borboleta", foi a resposta.
"Está viva ou morta?" inquiriu o rapaz.
O ancião sabia que o jovem estava brincando com ele. Se respondesse morta, o jovem abriria a mão e deixaria a borboleta voar. Se respondesse viva, o rapaz fecharia a mão e esmagaria a criatura. Então respondeu:
"Está em suas mãos – fazer aquilo que deseja com ela."
"O que tenho em minha mão?" perguntou o jovem.
"Uma borboleta", foi a resposta.
"Está viva ou morta?" inquiriu o rapaz.
O ancião sabia que o jovem estava brincando com ele. Se respondesse morta, o jovem abriria a mão e deixaria a borboleta voar. Se respondesse viva, o rapaz fecharia a mão e esmagaria a criatura. Então respondeu:
"Está em suas mãos – fazer aquilo que deseja com ela."
"Se
você pensar que pode, ou que não pode – estará certo."
"Quando todos os elementos estão fora do seu controle, lembre-se de que ainda pode controlar a sua reação.""O dinheiro é fogo. Pode destruir e aniquilar, ou iluminar e aquecer, dependendo da maneira pela qual é usado.”
"Quando todos os elementos estão fora do seu controle, lembre-se de que ainda pode controlar a sua reação.""O dinheiro é fogo. Pode destruir e aniquilar, ou iluminar e aquecer, dependendo da maneira pela qual é usado.”
114. COMO ADQUIRIR SABEDORIA
Era uma vez um jovem que visitou um grande sábio para lhe perguntar como se deveria viver para adquirir a sabedoria.
O ancião, ao invés de responder, propôs um desafio:
- Encha uma colher de azeite e percorra todos os cantos deste lugar, mas não deixe derramar uma gota sequer.
Após ter concordado, o jovem saiu com a colher na mão, andando a passos pequenos, olhando fixamente para ela e segurando-a com muita firmeza. Ao voltar, orgulhoso por ter conseguido cumprir a tarefa, mostrou a colher ao ancião, que perguntou:
- Você viu as belíssimas árvores que havia no caminho? Sentiu o aroma das maravilhosas flores do jardim? Escutou o canto dos pássaros?
Sem entender muito o porquê disso tudo, o jovem respondeu que não e o ancião disse:
- Assim você nunca encontrará sabedoria na vida; vivendo apenas para cumprir suas obrigações sem usufruir das maravilhas do mundo. Assim nunca será sábio.
Em seguida, pediu para o jovem repetir a tarefa, mas desta vez observando tudo pelo caminho. E lá foi o rapaz com a colher na mão, olhando e se encantando com tudo. Esqueceu da colher e passou a observar as árvores, cheirar as flores e ouvir os pássaros. Ao voltar, o ancião perguntou se ele viu tudo e o jovem extasiado disse que sim. O velho sábio pediu para ver a colher e o jovem percebeu que tinha derramado todo o conteúdo pelo caminho.
Disse-lhe o ancião:
- Assim você nunca encontrará sabedoria na vida; vivendo para as alegrias do mundo sem cumprir suas obrigações. Assim nunca será sábio.
Para alcançar a sabedoria terá que cumprir suas obrigações sem perder a alegria de viver.
Somente assim conhecerá a verdadeira sabedoria.
115. AS 3
PENEIRAS
Meia-noite
em ponto!
Mais uma jornada na construção do Templo terminara.
Cansado por mais um dia, Mestre Hiram recostou-se sob o frescor do Ébano para o tão merecido descanso. Eis que, subindo em sua direção, aproxima-se seu Mestre Construtor predileto, que lhe diz:
– Mestre Hiram... Vou lhe contar o que disseram do segundo Mestre Construtor...
Hiram com sua infinita sabedoria responde:
– Calma, meu Mestre predileto...
Antes de me contares algo que possa ter relevância, já fizeste passar a informação pelas "Três Peneiras da Sabedoria?".
– Peneiras da Sabedoria??? Não me foram mostradas, respondeu o predileto!
– Sim... Meu Mestre! Só não te ensinei, porque não era chegado o momento; porém, escuta-me com atenção: tudo quanto te disserem de outrem, passe antes pelas peneiras da sabedoria e na primeira, que é a da VERDADE, eu te pergunto:
– Tens certeza de que o que te contaram é realmente a verdade?
Meio sem jeito o Mestre respondeu:
– Bom, não tenho certeza realmente, só sei que me contaram...
Hiram continua:
– Então, se não tens certeza, a informação vazou pelos furos da primeira peneira e repousa na segunda, que é a peneira da BONDADE. E eu te pergunto:
– É alguma coisa que gostarias que dissessem de ti?
– De maneira alguma Mestre Hiram... Claro que não!
– Então a tua estória acaba de passar pelos furos da segunda peneira e caiu nas cruzetas da terceira e última; e te faço a derradeira pergunta:
– Achas mesmo necessário passar adiante essa estória sobre teu Irmão e Companheiro?
– Realmente Mestre Hiram, pensando com a luz da razão, não há necessidade...
– Então ela acaba de vazar os furos da terceira peneira, perdendo-se na imensa terra. Não sobrou nada para contar.
– Entendi poderoso Mestre Hiram. Doravante somente e boas palavras terão caminho em minha boca.
– És agora um Mestre completo. Volta a teu povo e constrói teus Templos, pois terminaste teu aprendizado.
Porém, lembra-te sempre:
As abelhas, construtoras do Grande Arquiteto do Universo, nas imundícies dos charcos, buscam apenas flores para suas laboriosas obras, enquanto as nojentas moscas, buscam em corpos sadios as chagas e feridas para se manterem vivas...!
Mais uma jornada na construção do Templo terminara.
Cansado por mais um dia, Mestre Hiram recostou-se sob o frescor do Ébano para o tão merecido descanso. Eis que, subindo em sua direção, aproxima-se seu Mestre Construtor predileto, que lhe diz:
– Mestre Hiram... Vou lhe contar o que disseram do segundo Mestre Construtor...
Hiram com sua infinita sabedoria responde:
– Calma, meu Mestre predileto...
Antes de me contares algo que possa ter relevância, já fizeste passar a informação pelas "Três Peneiras da Sabedoria?".
– Peneiras da Sabedoria??? Não me foram mostradas, respondeu o predileto!
– Sim... Meu Mestre! Só não te ensinei, porque não era chegado o momento; porém, escuta-me com atenção: tudo quanto te disserem de outrem, passe antes pelas peneiras da sabedoria e na primeira, que é a da VERDADE, eu te pergunto:
– Tens certeza de que o que te contaram é realmente a verdade?
Meio sem jeito o Mestre respondeu:
– Bom, não tenho certeza realmente, só sei que me contaram...
Hiram continua:
– Então, se não tens certeza, a informação vazou pelos furos da primeira peneira e repousa na segunda, que é a peneira da BONDADE. E eu te pergunto:
– É alguma coisa que gostarias que dissessem de ti?
– De maneira alguma Mestre Hiram... Claro que não!
– Então a tua estória acaba de passar pelos furos da segunda peneira e caiu nas cruzetas da terceira e última; e te faço a derradeira pergunta:
– Achas mesmo necessário passar adiante essa estória sobre teu Irmão e Companheiro?
– Realmente Mestre Hiram, pensando com a luz da razão, não há necessidade...
– Então ela acaba de vazar os furos da terceira peneira, perdendo-se na imensa terra. Não sobrou nada para contar.
– Entendi poderoso Mestre Hiram. Doravante somente e boas palavras terão caminho em minha boca.
– És agora um Mestre completo. Volta a teu povo e constrói teus Templos, pois terminaste teu aprendizado.
Porém, lembra-te sempre:
As abelhas, construtoras do Grande Arquiteto do Universo, nas imundícies dos charcos, buscam apenas flores para suas laboriosas obras, enquanto as nojentas moscas, buscam em corpos sadios as chagas e feridas para se manterem vivas...!
116. TUDO
É UMA QUESTÃO DE ESTRATÉGIAS
Um
senhor vivia sozinho em Minnesota.
Ele queria virar a terra de seu jardim para plantar flores, mas era um trabalho muito pesado.
Seu único filho, que o ajudava nesta tarefa, estava na prisão..
O homem então escreveu a seguinte carta ao filho:
'Querido Filho, estou triste, pois não vou poder plantar meu jardim este ano.
Detesto não poder fazê-lo, porque sua mãe sempre adorava as flores, esta é a época do plantio.
Mas eu estou velho demais para cavar a terra.
Se você estivesse aqui, eu não teria esse problema, mas sei que você não pode me ajudar, pois estás na prisão.
Com amor, Seu pai.'
Pouco depois, o pai recebeu o seguinte telegrama:
'PELO AMOR DE DEUS, pai, não escave o jardim! Foi lá que eu escondi os corpos'
Como as correspondências eram monitoradas na prisão...
Às quatro da manhã do dia seguinte, uma dúzia de Agentes do FBI e Policiais apareceram, e cavaram o
jardim inteiro, sem encontrar nenhum corpo.
Confuso, o velho escreveu uma carta para o filho contando o que acontecera.
Esta foi a resposta:
'Pode plantar seu jardim agora, pai. Isso é o máximo que eu posso fazer no momento.'
Estratégia é tudo!!!
Nada como uma boa estratégia para conseguir coisas que parecem impossíveis.
Assim, é importante repensar sobre as pequenas coisas que muitas vezes nós mesmos colocamos como obstáculos em nossas vidas.
'Ter problemas na vida é inevitável, ser derrotado por eles é opcional'
Ele queria virar a terra de seu jardim para plantar flores, mas era um trabalho muito pesado.
Seu único filho, que o ajudava nesta tarefa, estava na prisão..
O homem então escreveu a seguinte carta ao filho:
'Querido Filho, estou triste, pois não vou poder plantar meu jardim este ano.
Detesto não poder fazê-lo, porque sua mãe sempre adorava as flores, esta é a época do plantio.
Mas eu estou velho demais para cavar a terra.
Se você estivesse aqui, eu não teria esse problema, mas sei que você não pode me ajudar, pois estás na prisão.
Com amor, Seu pai.'
Pouco depois, o pai recebeu o seguinte telegrama:
'PELO AMOR DE DEUS, pai, não escave o jardim! Foi lá que eu escondi os corpos'
Como as correspondências eram monitoradas na prisão...
Às quatro da manhã do dia seguinte, uma dúzia de Agentes do FBI e Policiais apareceram, e cavaram o
jardim inteiro, sem encontrar nenhum corpo.
Confuso, o velho escreveu uma carta para o filho contando o que acontecera.
Esta foi a resposta:
'Pode plantar seu jardim agora, pai. Isso é o máximo que eu posso fazer no momento.'
Estratégia é tudo!!!
Nada como uma boa estratégia para conseguir coisas que parecem impossíveis.
Assim, é importante repensar sobre as pequenas coisas que muitas vezes nós mesmos colocamos como obstáculos em nossas vidas.
'Ter problemas na vida é inevitável, ser derrotado por eles é opcional'
117.
O CUIDADO COM AS ATITUDES
Um grupo
de cientistas colocou cinco macacos numa jaula. Dentro dela tinha uma escada
com um cacho de bananas.
Quando um macaco subia a escada para apanhar as bananas, os cientistas lançavam um jato de água fria nos que estavam no chão. Depois de certo tempo, quando um macaco ia subir a escada, os outros batiam nele. Passado mais algum tempo, nenhum macaco subia mais a escada, apesar da tentação das bananas.
Então, os cientistas substituíram um dos cinco macacos. A primeira coisa que ele fez foi subir a escada.
Os outros, rapidamente, retiraram ele de lá e deram a maior surra. Depois da pancadaria, o novo integrante não mais subia a escada.
Um segundo foi substituído, e o mesmo ocorreu. Tem um detalhe: o primeiro substituto participou, com entusiasmo, da surra ao novato. Um terceiro foi trocado, e repetiu-se o fato.
Quando, finalmente, o último dos veteranos foi substituído, os cientistas ficaram, com um grupo de cinco macacos que, mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam batendo naquele que tentasse chegar às bananas.
Se fosse possível perguntar a algum deles porque batiam em quem tentasse subir a escada, com certeza a resposta seria: "não sei"!
As coisas sempre foram assim por aqui". Reflita sobre essa fábula. Espalhe por aí!
Quantas vezes as pessoas batem sem nem saber porque!
Quando um macaco subia a escada para apanhar as bananas, os cientistas lançavam um jato de água fria nos que estavam no chão. Depois de certo tempo, quando um macaco ia subir a escada, os outros batiam nele. Passado mais algum tempo, nenhum macaco subia mais a escada, apesar da tentação das bananas.
Então, os cientistas substituíram um dos cinco macacos. A primeira coisa que ele fez foi subir a escada.
Os outros, rapidamente, retiraram ele de lá e deram a maior surra. Depois da pancadaria, o novo integrante não mais subia a escada.
Um segundo foi substituído, e o mesmo ocorreu. Tem um detalhe: o primeiro substituto participou, com entusiasmo, da surra ao novato. Um terceiro foi trocado, e repetiu-se o fato.
Quando, finalmente, o último dos veteranos foi substituído, os cientistas ficaram, com um grupo de cinco macacos que, mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam batendo naquele que tentasse chegar às bananas.
Se fosse possível perguntar a algum deles porque batiam em quem tentasse subir a escada, com certeza a resposta seria: "não sei"!
As coisas sempre foram assim por aqui". Reflita sobre essa fábula. Espalhe por aí!
Quantas vezes as pessoas batem sem nem saber porque!
Vamos
inovar, fazer a diferença.
118.
O MAL HÁBITO DE EXPLODIR
Conta-se a história de um monge que tinha o hábito de explodir em acessos
de fúria e culpar seus companheiros quando as coisas davam errado. Decidiu
afastar-se da causa de seus problemas e foi para um mosteiro do deserto, onde
praticamente não tinha contato com outros seres humanos.
Certa manhã, após instalar-se em sua nova morada, esbarrou acidentalmente no cântaro de água e lhe derramou o conteúdo. Ficou enfurecido, mas não havia ninguém por perto a quem culpar. Encheu novamente o cântaro. Pouco tempo depois, o mesmo fato se repetiu. Num ímpeto de ira, arremessou o cântaro ao chão, fazendo-o em pedacinhos.
Depois de acalmar-se, começou a refletir e chegou à conclusão de que seu mau humor era problema dele mesmo, e não dos outros.
Certa manhã, após instalar-se em sua nova morada, esbarrou acidentalmente no cântaro de água e lhe derramou o conteúdo. Ficou enfurecido, mas não havia ninguém por perto a quem culpar. Encheu novamente o cântaro. Pouco tempo depois, o mesmo fato se repetiu. Num ímpeto de ira, arremessou o cântaro ao chão, fazendo-o em pedacinhos.
Depois de acalmar-se, começou a refletir e chegou à conclusão de que seu mau humor era problema dele mesmo, e não dos outros.
119.
EMPURRE A SUA VAQUINHA
Um mestre da sabedoria passeava
por uma floresta com seu fiel discípulo, quando avistou ao longe um sítio de
aparência pobre e resolveu fazer uma breve visita...
Durante o percurso ele falou ao
aprendiz sobre a importância das visitas e as oportunidades de aprendizados que
temos, também com as pessoas que mal conhecemos.
Chegando ao sítio constatou a
pobreza do lugar, sem calçamento, casas de madeiras, os moradores,
um casal com e três filhos, vestidos com roupas rasgadas e sujas...
Então se aproximou do senhor,
aparentemente o pai daquela família e perguntou: Neste lugar não há
sinais de pontos de comércio e de trabalho, então como o senhor e sua
família sobrevivem aqui?
E o senhor calmamente respondeu:
“Meu amigo, nós temos uma
vaquinha que nos dá vários litros de leite todos as dias. Uma parte deste
produto nós vendemos ou trocamos na cidade vizinha por outros gêneros de
alimento e a outra parte nós produzimos, queijos, coalhadas, etc... para
nosso consumo, e assim vamos sobrevivendo”.
O sábio agradeceu a
informação, contemplou o lugar por alguns momentos, depois se despediu e
foi embora. No meio do caminho, voltou ao seu fiel discípulo e ordenou:
Aprendiz, pegue a vaquinha.
Leve-a ao precipício ali na frente e empurre-a, jogue-á lá embaixo.
O jovem arregalou os olhos
espantado e questionou o mestre sobre o fato da vaquinha ser o único meio de
sobrevivência daquela família, mas como percebeu o silêncio absoluto do seu
mestre, foi cumprir a ordem.
Assim, empurrou a vaquinha, morro
abaixo e a viu morrer.
Aquela sena ficou marcada na
memória daquele jovem durante alguns anos e um belo dia ele resolveu largar
tudo o que havia aprendido e voltar naquele mesmo lugar e contar tudo
àquela família, pedir perdão e ajuda-los.
Assim fez, e quando se aproximava
do local avistou um sítio muito bonito, com árvores floridas, todo murado, com
carro na garagem e algumas crianças brincando no jardim.
Ficou triste e desesperado
imaginando que aquela humilde família tivera que vender o sítio para
sobreviver, “apertou” o passo chegando lá, logo foi percebido por
um caseiro muito simpático e perguntou sobre a família que ali morava há
uns quatro anos e o caseiro respondeu:
Continuam morando aqui.
Espantando ele entrou correndo na
casa, e viu que era mesmo a família que visitara com o mestre. Elogiou o
local e perguntou ao senhor (o dono da vaquinha):
Como o Senhor, melhorou este
sítio e está tão bem de vida???
E, o senhor entusiasmado,
respondeu:
Nós tínhamos uma vaquinha que
caiu no precipício e morrer, daí em diante tivemos que fazer outras
coisas e desenvolver habilidades que nem sabíamos que tínhamos,
assim alcançamos o sucesso que seus olhos vislumbram agora...
Reflexão: Todos nós temos uma
vaquinha que nos dá o básico para nossa sobrevivência e uma conveniência
na rotina.
Descubra qual a sua e empurre-a
morro abaixo...
120. A LUZ DO VAGALUME
Conta
a lenda que uma vez uma serpente começou a perseguir um vaga-lume. Este, fugia
rápido, com medo da feroz predadora, e a serpente nem pensava em desistir. Fugiu um dia e ela não desistia, dois dias e
nada...
No terceiro dia, já sem forças, o vaga-lume parou e disse a serpente:
- Posso lhe fazer três perguntas?
- Não costumo abrir esse precedente a ninguém, mas já que vou te devorar mesmo, pode perguntar...
- Pertenço a sua cadeia alimentar?
- Não.
- Eu te fiz algum mal?
- Não
- Então, por que você quer acabar comigo?
- Porque não suporto ver você brilhar...
Moral da história
Têm pessoas que se dizem seu(a) amigo(a), mas o que eles querem mesmo é acabar
com o seu(a) sucesso.
No terceiro dia, já sem forças, o vaga-lume parou e disse a serpente:
- Posso lhe fazer três perguntas?
- Não costumo abrir esse precedente a ninguém, mas já que vou te devorar mesmo, pode perguntar...
- Pertenço a sua cadeia alimentar?
- Não.
- Eu te fiz algum mal?
- Não
- Então, por que você quer acabar comigo?
- Porque não suporto ver você brilhar...
Moral da história
Têm pessoas que se dizem seu(a) amigo(a), mas o que eles querem mesmo é acabar
com o seu(a) sucesso.
121.
ACEITE AS PESSOAS COMO ELAS SÃO
Esta
é a história de um soldado que, finalmente voltava para casa, depois de ter
lutado no Vietnã. Ele ligou para os pais em São Francisco:
- Mamãe, Papai, estou voltando para casa, mas antes quero pedir um favor à vocês. Tenho um amigo que eu gostaria de levar junto comigo. - Claro, eles responderam. Nós adoraríamos conhecê-lo também! Há algo que vocês precisam saber antes, continuou o filho. Ele foi terrivelmente ferido em combate. Pisou numa mina e perdeu um braço e uma perna. Pior ainda é que ele não tem nenhum outro lugar para morar.
- Nossa!!! Sinto muito em ouvir isso, filho! Talvez possamos ajudá-lo a encontrar algum lugar para morar!
- Não mamãe, eu quero que ele possa morar
na nossa casa! - Filho, disse o pai, você não sabe o que está pedindo? Você não tem noção da gravidade do problema? A mãe concordando com o marido reforçou:
Alguém com tanta dificuldade seria um fardo para nós. Temos nossas próprias vidas e não queremos uma coisa como essa interfira em nosso modo de viver. Acho que você poderia voltar para casa e esquecer esse rapaz. Ele encontrará uma maneira de viver por si mesmo!
Nesse momento o filho bateu o telefone e nunca mais os pais ouviram uma palavra dele.
Alguns dias depois, os pais receberam um telefonema da polícia, informando que o filho deles havia morrido ao cair de um prédio.
A polícia porém acreditava em suicídio.
Os pais, angustiados voaram para a cidade onde o filho se encontrava e foram levados para o necrotério para identificar o corpo. Eles o reconheceram e, para o seu terror e espanto, descobriram algo que desconheciam:
- Mamãe, Papai, estou voltando para casa, mas antes quero pedir um favor à vocês. Tenho um amigo que eu gostaria de levar junto comigo. - Claro, eles responderam. Nós adoraríamos conhecê-lo também! Há algo que vocês precisam saber antes, continuou o filho. Ele foi terrivelmente ferido em combate. Pisou numa mina e perdeu um braço e uma perna. Pior ainda é que ele não tem nenhum outro lugar para morar.
- Nossa!!! Sinto muito em ouvir isso, filho! Talvez possamos ajudá-lo a encontrar algum lugar para morar!
- Não mamãe, eu quero que ele possa morar
na nossa casa! - Filho, disse o pai, você não sabe o que está pedindo? Você não tem noção da gravidade do problema? A mãe concordando com o marido reforçou:
Alguém com tanta dificuldade seria um fardo para nós. Temos nossas próprias vidas e não queremos uma coisa como essa interfira em nosso modo de viver. Acho que você poderia voltar para casa e esquecer esse rapaz. Ele encontrará uma maneira de viver por si mesmo!
Nesse momento o filho bateu o telefone e nunca mais os pais ouviram uma palavra dele.
Alguns dias depois, os pais receberam um telefonema da polícia, informando que o filho deles havia morrido ao cair de um prédio.
A polícia porém acreditava em suicídio.
Os pais, angustiados voaram para a cidade onde o filho se encontrava e foram levados para o necrotério para identificar o corpo. Eles o reconheceram e, para o seu terror e espanto, descobriram algo que desconheciam:
O FILHO DELES TINHA APENAS UM BRAÇO E UMA PERNA!
Os pais nessa história são como nós, achamos fácil amar aqueles que são perfeitos, bonitos, saudáveis, divertidos, mas não gostamos das pessoas que nos incomodam ou não nos fazem sentir confortáveis.
122. A CORAGEM
Diz uma antiga fábula que um camundongo vivia angustiado com medo do gato. Um mágico teve pena dele e o transformou em gato.
Mas aí ele ficou com medo do cão, por isso o mágico o transformou em cão.
Então, ele começou a temer a pantera e o mágico o transformou em pantera.
Foi quando ele se encheu de medo do caçador. A essas alturas, o mágico desistiu.
Transformou-o em camundongo novamente e disse:
Nada que eu faça por você vai ajudá-lo, porque você tem a coragem de um camundongo”.
É preciso coragem para romper com o projeto que nos é imposto. Mas saiba que coragem não é a ausência do medo, e sim a capacidade de avançar apesar do medo.
123. A FLOR DA HONESTIDADE
Conta-se que por volta do ano 250 a.c, na China antiga, um príncipe da região norte do país, estava às vésperas de ser coroado imperador, mas, de acordo com a lei, ele deveria se casar. Sabendo disso, ele resolveu fazer uma "disputa" entre as moças da corte ou quem quer que se achasse digna de sua proposta. No dia seguinte, o príncipe anunciou que receberia, numa celebração especial, todas as pretendentes e lançaria um desafio. Uma velha senhora, serva do palácio há muitos anos, ouvindo os comentários sobre os preparativos, sentiu uma leve tristeza, pois sabia que sua jovem filha nutria um sentimento de profundo amor pelo príncipe. Ao chegar em casa e relatar o fato à jovem, espantou-se ao saber que ela pretendia ir à celebração, e indagou incrédula : - Minha filha, o que você fará lá? Estarão presentes todas as mais belas e ricas moças da corte. Tire esta ideia insensata da cabeça, eu sei que você deve estar sofrendo, mas não torne o sofrimento uma loucura. E a filha respondeu : - Não, querida mãe, não estou sofrendo e muito menos louca, eu sei que jamais poderei ser a escolhida, mas é minha oportunidade de ficar pelo menos alguns momentos perto do príncipe, isto já me torna feliz. À noite, a jovem chegou ao palácio. Lá estavam, de fato, todas as mais belas moças, com as mais belas roupas, com as mais belas joias e com as mais determinadas intenções. Então, finalmente, o príncipe anunciou o desafio : - Darei a cada uma de vocês, uma semente. Aquela que, dentro de seis meses, me trouxer a mais bela flor, será escolhida minha esposa e futura imperatriz da china. A proposta do príncipe não fugiu às profundas tradições daquele povo, que valorizava muito a especialidade de "cultivar" algo, sejam costumes, amizades, Relacionamentos etc... O tempo passou e a doce jovem, como não tinha muita habilidade nas artes da jardinagem, cuidava com muita paciência e ternura a sua semente, pois sabia que se a beleza da flores surgisse na mesma extensão de seu amor, ela não precisava se preocupar com o resultado. Passaram-se três meses e nada surgiu. A jovem tudo tentara, usara de todos os métodos que conhecia, mas nada havia nascido. Dia após dia ela percebia cada vez mais longe o seu sonho, mas cada vez mais profundo o seu amor. Por fim, os seis meses haviam passado e nada havia brotado. Consciente do seu esforço e dedicação a moça comunicou a sua mãe que, independente das circunstâncias retornaria ao palácio, na data e hora combinadas, pois não pretendia nada além de mais alguns momentos na companhia do príncipe. Na hora marcada estava lá, com seu vaso vazio, bem como todas as outras pretendentes, cada uma com uma flor mais bela do que a outra, das mais variadas formas e cores. Ela estava admirada, nunca havia presenciado tão bela cena. Finalmente chega o momento esperado e o príncipe observa cada uma das pretendentes com muito cuidado e atenção. Após passar por todas, uma a uma, ele anuncia o resultado e indica a bela jovem como sua futura esposa. As pessoas presentes tiveram as mais inesperadas reações. Ninguém compreendeu porque ele havia escolhido justamente aquela que nada havia cultivado. Então, calmamente o príncipe esclareceu : - Esta foi a única que cultivou a flor que a tornou digna de se tornar uma imperatriz. A flor da honestidade, pois todas as sementes que entreguei eram estéreis.A honestidade é como uma flor tecida em fios de luz, que ilumina quem a cultiva e espalha claridade ao redor.
124. O VASO RACHADO
Uma velha senhora chinesa possuía dois grandes vasos, cada um suspenso na extremidade de uma vara que ela carregava nas costas. Um dos vasos era rachado e o outro era perfeito. Este último estava sempre cheio de água ao fim da longa caminhada da torrente até a casa, enquanto aquele rachado chegava meio vazio. Por longo tempo a coisa foi em frente assim, com a senhora que chegava em casa com somente um vaso e meio de água. Naturalmente o vaso perfeito era muito orgulhoso do próprio resultado e o pobre vaso rachado tinha vergonha do seu defeito, de conseguir fazer só a metade daquilo que deveria fazer. Depois de dois anos, refletindo sobre a própria amarga derrota, falou com a senhora durante o caminho: 'Tenho vergonha de mim mesmo, porque esta rachadura que eu tenho me faz perder metade da água durante o caminho até a sua casa...' A velhinha sorriu: 'Você reparou que lindas flores tem somente do teu lado do caminho? Eu sempre soube do teu defeito e portanto plantei sementes de flores na beira da estrada do teu lado e todo dia, enquanto a gente voltava, tu as regavas. Por dois anos pude recolher aquelas belíssimas flores para enfeitar a mesa. Se tu não fosses como és, eu não teria tido aquelas maravilhas na minha casa. Cada um de nós tem o próprio específico defeito. Mas o defeito que cada um de nós tem é que faz com que nossa convivência seja interessante e gratificante. É preciso aceitar cada um pelo que é e descobrir o que tem de bom nele.'
125. A LENDA DO RATO
Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que haveria ali. Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado. Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos: - Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa !! A galinha disse: - Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda. O rato foi até o porco e disse: - Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira ! - Desculpe-me Sr. Rato, disse o porco, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser orar. Fique tranqüilo que o Sr. Será lembrado nas minhas orações. O rato dirigiu-se à vaca. E ela lhe disse: - O que ? Uma ratoeira ? Por acaso estou em perigo? Acho que não ! Então o rato voltou para casa abatido, para encarar a ratoeira. Naquela noite ouviu-se um barulho, como o da ratoeira pegando sua vítima. A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego. No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher… O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre. Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha. O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal. Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la. Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco. A mulher não melhorou e acabou morrendo. Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo. Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que quando há uma ratoeira na casa, toda fazenda corre risco. O problema de um é problema de todos.
116. A ILHA DOS SENTIMENTOS
Era uma vez uma ilha, onde moravam todos os sentimentos: a Alegria, a Tristeza, a Sabedoria e todos os outros sentimentos. Por fim o amor. Mas, um dia, foi avisado aos moradores que aquela ilha iria afundar. Todos os sentimentos apressaram-se para sair da ilha. Pegaram seus barcos e partiram. Mas o amor ficou, pois queria ficar mais um pouco com a ilha, antes que ela afundasse. Quando, por fim, estava quase se afogando, o Amor começou a pedir ajuda. Nesse momento estava passando a Riqueza, em um lindo barco. O Amor disse: - Riqueza, leve-me com você. - Não posso. Há muito ouro e prata no meu barco. Não há lugar para você. Ele pediu ajuda a Vaidade, que também vinha passando. - Vaidade, por favor, me ajude. - Não posso te ajudar, Amor, você esta todo molhado e poderia estragar meu barco novo. Então, o amor pediu ajuda a Tristeza. - Tristeza, leve-me com você. - Ah! Amor, estou tão triste, que prefiro ir sozinha. Também passou a Alegria, mas ela estava tão alegre que nem ouviu o amor chamá-la. Já desesperado, o Amor começou a chorar. Foi quando ouviu uma voz chamar: - Vem Amor, eu levo você! Era um velhinho. O Amor ficou tão feliz que esqueceu-se de perguntar o nome do velhinho. Chegando do outro lado da praia, ele perguntou a Sabedoria. - Sabedoria, quem era aquele velhinho que me trouxe aqui? A Sabedoria respondeu: - Era o TEMPO. - O Tempo? Mas porque só o Tempo me trouxe? - Porque só o Tempo é capaz de entender o "AMOR"
Porque o amor, tudo espera, tudo suporta, tudo crê, tudo sofre, Deus
é amor o perfeito.
128. FÁBULA DA LÍNGUA Ésopo era um escravo de rara inteligência que servia à casa de um conhecido chefe militar da antiga Grécia. Certo dia, em que seu patrão conversava com outro companheiro sobre os males e as virtudes do mundo, Ésopo foi chamado a dar sua opinião sobre o assunto, ao que respondeu seguramente: – Tenho a mais absoluta certeza de que a maior virtude da Terra está à venda no mercado. – Como? Perguntou o amo surpreso. Tens certeza do que está falando? Como podes afirmar tal coisa? – Não só afirmo, como, se meu amo permitir, irei até lá e trarei a maior virtude da Terra. Com a devida autorização do amo, saiu Ésopo e, dali a alguns minutos voltou carregando um pequeno embrulho. Ao abrir o pacote, o velho chefe encontrou vários pedaços de língua, e, enfurecido, deu ao escravo uma chance para explicar-se. – Meu amo, não vos enganei, retrucou Ésopo. – A língua é, realmente, a maior das virtudes. Com ela podemos consolar, ensinar, esclarecer, aliviar e conduzir. Pela língua os ensinos dos filósofos são divulgados, os conceitos religiosos são espalhados, as obras dos poetas se tornam conhecidas de todos. Acaso podeis negar essas verdades, meu amo? – Boa, meu caro, retrucou o amigo do amo. Já que és desembaraçado, que tal trazer-me agora o pior vício do mundo? – É perfeitamente possível, senhor, e com nova autorização de meu amo, irei novamente ao mercado e de lá trarei o pior vício de toda a terra. Concedida a permissão, Ésopo saiu novamente e dali a minutos voltava com outro pacote semelhante ao primeiro. Ao abri-lo, os amigos encontraram novamente pedaços de língua. Desapontados, interrogaram o escravo e obtiveram dele surpreendente resposta: – Por que vos admirais de minha escolha? Do mesmo modo que a língua, bem utilizada, se converte numa sublime virtude, quando relegada a planos inferiores se transforma no pior dos vícios. Através dela tecem-se as intrigas e as violências verbais. Através dela, as verdades mais santas, por ela mesma ensinadas, podem ser corrompidas e apresentadas como anedotas vulgares e sem sentido. Através da língua, estabelecem-se as discussões infrutíferas, os desentendimentos prolongados e as confusões populares que levam ao desequilíbrio social. Acaso podeis refutar o que digo? indagou Ésopo. Impressionados com a inteligência invulgar do serviçal, ambos os senhores calaram-se, comovidos, e o velho chefe, no mesmo instante, reconhecendo o disparate que era ter um homem tão sábio como escravo, deu-lhe a liberdade. Ésopo aceitou a libertação e tornou-se, mais tarde, um contador de fábulas muito conhecido da antigüidade e cujas histórias até hoje se espalham por todo mundo. |
129. O PRECONCEITO FERE A ALMA
Isso aconteceu num vôo da British Airways entre Johannesburgo e
Londres.
Uma senhora branca, de uns cinqüenta anos, senta-se ao lado de um negro. Visivelmente perturbada, ela chama a aeromoça: - Qual é o problema, senhora? - pergunta a aeromoça: - Mas você não está vendo? - responde a senhora. Você me colocou do lado de um negro! Eu não consigo ficar do lado desse tipo de pessoa. Me dê outro assento - diz a senhora, transtornada. - Por favor, acalme-se - diz a aeromoça. Quase todos os lugares deste vôo estão tomados. Vou ver se há algum lugar disponível. A aeromoça se afasta e volta alguns minutos depois. - Minha senhora, como eu suspeitava, não há nenhum lugar vago na classe econômica. Eu conversei com o comandante e ele me confirmou que não há mais lugar na executiva. Entretanto, ainda temos um assento na primeira classe. Antes que a senhora pudesse fazer qualquer comentário, a aeromoça continuou: - É totalmente inusitado a companhia conceder um assento de primeira classe a alguém da classe econômica, mas, dadas as circunstâncias, o comandante considerou que seria escandaloso alguém ser obrigado a sentar-se ao lado de pessoa tão execrável. E dirigindo-se ao negro, a aeromoça complementa: - Portanto, senhor, se for de sua vontade, pegue seus pertences, que o assento da primeira classe está à sua espera. E todos os passageiros ao redor que, chocados, acompanhavam a cena, levantaram-se e bateram palmas. |
130.
AMOR
OU ILUSÃO
Conta-se
que um jovem caminhava pelas montanhas nevadas da velha Índia, absorvido em profundos
questionamentos sobre o amor, sem poder solucionar suas ansiedades.
Ao longo do caminho, à sua frente, percebeu que
vinha em sua direção um velho sábio. E porque se demorasse em seus pensamentos
sem encontrar uma resposta que lhe aquietasse a alma, resolveu pedir ao sábio
que o ajudasse.
Aproximou-se e falou com verdadeiro interesse: -
Senhor, desejo encontrar minha amada e construir com ela uma família com bases
no verdadeiro amor. - Todavia, sempre que me vem à mente uma jovem bela e
graciosa e eu a olho com atenção, em meus pensamentos ela vai se transformando
rapidamente.- Seus cabelos tornam-se alvos como a neve, sua pele rósea e firme
fica pálida e se enche de profundos vincos. - Seu olhar vivaz perde o brilho e
parece perder-se no infinito. Sua forma física se modifica acentuadamente e eu
me apavoro.
- Desejo saber, meu sábio, como é que o amor poderá
ser eterno, como falam os poetas?
Nesse mesmo instante aproxima-se de ambos uma jovem
envolta em luto, trazendo no rosto expressões de profunda dor. Dirige-se ao
sábio e lhe fala com voz embargada: - Acabo de enterrar o corpo de meu pai que
morreu antes de completar 50 anos. - Sofro porque nunca poderei ver sua cabeça
branca aureolada de conhecimentos. Seu rosto marcado pelas rugas da experiência,
nem seu olhar amadurecido pelas lições da vida. - Sofro porque não poderei mais
ouvir suas histórias sábias nem contemplar seu sorriso de ternura. - Não verei
suas mãos enrugadas tomando as minhas com profundo afeto.
Nesse
momento o sábio dirigiu-se ao jovem e lhe falou com serenidade: - Você percebe
agora as nuanças do amor sem ilusões, meu jovem? - O amor verdadeiro é eterno
porque não se apega ao corpo físico, mas se afeiçoa ao ser imortal que o habita
temporariamente. - É nesses sentimentos sem ilusões nem fantasias que reside o
verdadeiro e eterno amor. A lição do velho sábio é de grande valia para todos
nós que buscamos as belezas da forma física sem observar as grandezas da alma
imortal. O sentimento que valoriza somente as aparências exteriores não é amor,
é paixão ilusória. O amor verdadeiro observa, além da roupagem física que se
desgasta e morre, a alma que se aperfeiçoa e a deixa quando chega a hora, para
prosseguir vivendo e amando, tanto quanto o permita o seu coração imortal.
Pense nisso!
As
flores, por mais belas que sejam, um dia murcham e morrem... Mas o seu perfume
permanece no ar e no olfato daqueles que o souberam guardar em frascos
adequados. O corpo humano, por mais belo e cheio de vida que seja, um dia
envelhece e morre. Mas as virtudes do espírito que dele se liberta continuam
vivas nos sentimentos daqueles que as souberam apreciar e preservar, no frasco
do coração.
131.
A RAPOSA E O LENHADOR
Existiu um lenhador que acordava ás 6 da manhã e trabalhava
o dia inteiro cortando lenha, e só parava tarde da noite.
Esse lenhador tinha um filho, lindo, de poucos meses e uma raposa, sua amiga, tratada como bicho de estimação e de sua total confiança.
Todos os dias o lenhador ia trabalhar e deixava a raposa cuidando de seu filho.
Todas as noites ao retornar do trabalho, a raposa ficava feliz com sua chegada.
Os vizinhos do lenhador alertavam que a raposa era um bicho, um animal selvagem; e portando, não era confiável. Quando ela sentisse fome comeria a criança. O lenhador sempre retrucando com os vizinhos falava que isso era uma grande bobagem. A raposa era sua amiga e jamais faria isso. Os vizinhos insistiam:
- "Lenhador abra os olhos ! A raposa vai comer seu filho."
- "Quando sentir fome, comerá seu filho ! "
Um dia o Lenhador muito exausto do trabalho e muito cansado desses comentários - ao chegar em casa viu a raposa sorrindo como sempre e sua boca totalmente ensanguentada ...
O lenhador suou frio e sem pensar duas vezes acertou o machado na cabeça da raposa ...
Ao entrar no quarto desesperado, encontrou seu filho no berço dormindo tranquilamente e ao lado do berço uma cobra morta ...
O Lenhador enterrou o machado e a raposa juntos.
Esse lenhador tinha um filho, lindo, de poucos meses e uma raposa, sua amiga, tratada como bicho de estimação e de sua total confiança.
Todos os dias o lenhador ia trabalhar e deixava a raposa cuidando de seu filho.
Todas as noites ao retornar do trabalho, a raposa ficava feliz com sua chegada.
Os vizinhos do lenhador alertavam que a raposa era um bicho, um animal selvagem; e portando, não era confiável. Quando ela sentisse fome comeria a criança. O lenhador sempre retrucando com os vizinhos falava que isso era uma grande bobagem. A raposa era sua amiga e jamais faria isso. Os vizinhos insistiam:
- "Lenhador abra os olhos ! A raposa vai comer seu filho."
- "Quando sentir fome, comerá seu filho ! "
Um dia o Lenhador muito exausto do trabalho e muito cansado desses comentários - ao chegar em casa viu a raposa sorrindo como sempre e sua boca totalmente ensanguentada ...
O lenhador suou frio e sem pensar duas vezes acertou o machado na cabeça da raposa ...
Ao entrar no quarto desesperado, encontrou seu filho no berço dormindo tranquilamente e ao lado do berço uma cobra morta ...
O Lenhador enterrou o machado e a raposa juntos.
132.
A ÁGUIA E A GALINHA
Era uma vez um camponês que foi à floresta vizinha apanhar um
pássaro para mantê-lo cativo em sua casa. Conseguiu pegar um filhote de águia.
Colocou-o no galinheiro junto com as galinhas. Comia milho e ração própria para
galinhas. Embora a águia fosse o rainha de todos os pássaros. Depois de cinco
anos, este homem recebeu em sua casa a visita de um naturalista. Enquanto
passeavam pelo jardim, disse o naturalista:
- Esse pássaro aí não é galinha. É uma águia.
- De fato - disse o camponês. É águia. Mas eu a criei como galinha. Ela não é mais uma águia. Transformou-se em galinha como as outras, apesar das asas de quase três metros de extensão.
- Não - retrucou o naturalista. Ela é e será sempre uma águia. Pois tem um coração de águia. Este coração a fará um dia voar às alturas.
- Não, não - insistiu o camponês. Ela virou galinha e jamais voará como águia.
Então decidiram fazer uma prova. O naturalista tomou a águia, ergueu-a bem alto e desafiando-a disse:
- Já que você de fato é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, então abra suas asas e voe!
A águia pousou sobre o braço estendido do naturalista. Olhava distraidamente ao redor. Viu as galinhas lá embaixo, ciscando grãos. E pulou para junto delas. O camponês comentou:
- Eu lhe disse, ela virou uma simples galinha!
- Não - tornou a insistir o naturalista. Ela é uma águia. E uma águia será sempre uma águia. Vamos experimentar novamente amanhã.
No dia seguinte, o naturalista subiu com a águia no teto da casa. Sussurou-lhe:
- Águia, já que você é uma águia, abra suas asas e voe!
Mas quando a águia viu lá embaixo as galinhas, ciscando o chão, pulou e foi para junto delas. O camponês sorriu e voltou à carga:
- Eu lhe havia dito, ela virou galinha!
- Não - respondeu firmemente o naturalista. Ela á águia, possuirá um coração de águia. Vamos experimentar ainda uma última vez. Amanhã a farei voar.
No dia seguinte, o naturalista e o camponês levantaram bem cedo. Pegaram a águia, levaram-na para fora da cidade, longe das casas dos homens, no alto de uma montanha. O sol nascente dourava os picos das montanhas. O naturalista ergueu a águia para o alto e ordenou-lhe:
- Águia, já que você é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, abra suas asas e voe!
A águia olhou ao redor. Tremia como se experimentasse nova vida. Mas não voou. Então o naturalista segurou-a firmemente, bem na direção do sol, para que seus olhos pudessem encher-se da claridade solar e da vastidão do horizonte. Nesse momento, ela abriu suas potentes asas, grasnou com o típico kau-kau das águias e ergueu-se, soberana, sobre si mesma. E começou a voar, a voar para o alto, a voar cada vez para mais alto. Voou...voou...até confundir-se com o azul do firmamento".
- Esse pássaro aí não é galinha. É uma águia.
- De fato - disse o camponês. É águia. Mas eu a criei como galinha. Ela não é mais uma águia. Transformou-se em galinha como as outras, apesar das asas de quase três metros de extensão.
- Não - retrucou o naturalista. Ela é e será sempre uma águia. Pois tem um coração de águia. Este coração a fará um dia voar às alturas.
- Não, não - insistiu o camponês. Ela virou galinha e jamais voará como águia.
Então decidiram fazer uma prova. O naturalista tomou a águia, ergueu-a bem alto e desafiando-a disse:
- Já que você de fato é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, então abra suas asas e voe!
A águia pousou sobre o braço estendido do naturalista. Olhava distraidamente ao redor. Viu as galinhas lá embaixo, ciscando grãos. E pulou para junto delas. O camponês comentou:
- Eu lhe disse, ela virou uma simples galinha!
- Não - tornou a insistir o naturalista. Ela é uma águia. E uma águia será sempre uma águia. Vamos experimentar novamente amanhã.
No dia seguinte, o naturalista subiu com a águia no teto da casa. Sussurou-lhe:
- Águia, já que você é uma águia, abra suas asas e voe!
Mas quando a águia viu lá embaixo as galinhas, ciscando o chão, pulou e foi para junto delas. O camponês sorriu e voltou à carga:
- Eu lhe havia dito, ela virou galinha!
- Não - respondeu firmemente o naturalista. Ela á águia, possuirá um coração de águia. Vamos experimentar ainda uma última vez. Amanhã a farei voar.
No dia seguinte, o naturalista e o camponês levantaram bem cedo. Pegaram a águia, levaram-na para fora da cidade, longe das casas dos homens, no alto de uma montanha. O sol nascente dourava os picos das montanhas. O naturalista ergueu a águia para o alto e ordenou-lhe:
- Águia, já que você é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, abra suas asas e voe!
A águia olhou ao redor. Tremia como se experimentasse nova vida. Mas não voou. Então o naturalista segurou-a firmemente, bem na direção do sol, para que seus olhos pudessem encher-se da claridade solar e da vastidão do horizonte. Nesse momento, ela abriu suas potentes asas, grasnou com o típico kau-kau das águias e ergueu-se, soberana, sobre si mesma. E começou a voar, a voar para o alto, a voar cada vez para mais alto. Voou...voou...até confundir-se com o azul do firmamento".
133.
DESAFIO
Ouvi uma antiga parábola - deve ser muito antiga,
porque naquela época Deus costumava morar na Terra...
Um dia um velho fazendeiro veio a Deus e disse:
"Olha, você pode ser Deus e ter criado o mundo, mas preciso lhe dizer uma coisa: você não é fazendeiro, e não sabe nem o abc da agricultura. Você tem muito o que aprender."
Deus disse:
"O que você sugere?"
O fazendeiro respondeu:
"Dê-me um ano e permita que as coisas sejam de acordo comigo, e veja o que acontece. Não haverá mais pobreza!"
Deus concordou, e um ano foi dado ao fazendeiro. Naturalmente ele pediu o melhor, pensava somente no melhor - nada de trovões, nada de ventos fortes, nenhum perigo para a safra.Tudo confortável e aconchegante, e ele estava muito feliz. O milho estava crescendo tanto!
Quando queria sol, havia sol, quando queria chuva, havia chuva, o quanto quisesse. Nesse ano, tudo estava certo, matematicamente certo. O trigo crescendo tanto...
O fazendeiro ia a Deus e dizia:
"Olhe! Dessa vez a safra será tão grande, que por dez anos, mesmo que as pessoas não trabalhem, haverá comida suficiente!"
Mas quando fizeram a colheita, não havia grãos. O fazendeiro ficou surpreso. Ele perguntou a Deus:
"O que aconteceu, o que saiu errado?"
Deus disse:
"Por não existir nenhum desafio, nenhum conflito, nenhuma fricção, já que você evitou tudo de ruim, o trigo permaneceu impotente. Uma pequena fricção é uma necessidade. As tempestades são necessárias, os trovões e os raios são necessários. Eles agitam a alma dentro do trigo!"
Esta parábola tem um valor imenso.
Se você for apenas feliz, e feliz, a felicidade perderá todo o sentido. Será como se alguém estivesse escrevendo com giz branco em uma parede branca - ele pode continuar a escrever, mas ninguém será capaz de ler. A noite é tão necessária quanto o dia. E os dias de tristeza são tão essenciais quanto os dias de felicidade. Isto eu chamo de compreensão. E lentamente, quanto mais você percebe o ritmo da dualidade, o ritmo da polaridade, você para de pedir, para de escolher. E você descobriu o segredo.
Viva com este segredo, e de repente ficará surpreso: Como as bênçãos da vida são imensas! O quanto é derramado sobre você a cada momento! Mas você tem vivido em suas expectativas, em seus pequenos, insignificantes desejos triviais, e porque as coisas não se ajustavam a seus desejos, você ficava infeliz.
Quando você segue a natureza das coisas, não existe nenhuma sombra. Então, mesmo a tristeza é luminosa. Não é que a tristeza não virá; ela virá, mas não será sua inimiga. Você a acolherá, porque verá sua necessidade. Você será capaz de ver sua graça, será capaz de ver porque ela está ali e porque é necessária. É necessário escuridão para se ver as estrelas mais brilhantes.
Um dia um velho fazendeiro veio a Deus e disse:
"Olha, você pode ser Deus e ter criado o mundo, mas preciso lhe dizer uma coisa: você não é fazendeiro, e não sabe nem o abc da agricultura. Você tem muito o que aprender."
Deus disse:
"O que você sugere?"
O fazendeiro respondeu:
"Dê-me um ano e permita que as coisas sejam de acordo comigo, e veja o que acontece. Não haverá mais pobreza!"
Deus concordou, e um ano foi dado ao fazendeiro. Naturalmente ele pediu o melhor, pensava somente no melhor - nada de trovões, nada de ventos fortes, nenhum perigo para a safra.Tudo confortável e aconchegante, e ele estava muito feliz. O milho estava crescendo tanto!
Quando queria sol, havia sol, quando queria chuva, havia chuva, o quanto quisesse. Nesse ano, tudo estava certo, matematicamente certo. O trigo crescendo tanto...
O fazendeiro ia a Deus e dizia:
"Olhe! Dessa vez a safra será tão grande, que por dez anos, mesmo que as pessoas não trabalhem, haverá comida suficiente!"
Mas quando fizeram a colheita, não havia grãos. O fazendeiro ficou surpreso. Ele perguntou a Deus:
"O que aconteceu, o que saiu errado?"
Deus disse:
"Por não existir nenhum desafio, nenhum conflito, nenhuma fricção, já que você evitou tudo de ruim, o trigo permaneceu impotente. Uma pequena fricção é uma necessidade. As tempestades são necessárias, os trovões e os raios são necessários. Eles agitam a alma dentro do trigo!"
Esta parábola tem um valor imenso.
Se você for apenas feliz, e feliz, a felicidade perderá todo o sentido. Será como se alguém estivesse escrevendo com giz branco em uma parede branca - ele pode continuar a escrever, mas ninguém será capaz de ler. A noite é tão necessária quanto o dia. E os dias de tristeza são tão essenciais quanto os dias de felicidade. Isto eu chamo de compreensão. E lentamente, quanto mais você percebe o ritmo da dualidade, o ritmo da polaridade, você para de pedir, para de escolher. E você descobriu o segredo.
Viva com este segredo, e de repente ficará surpreso: Como as bênçãos da vida são imensas! O quanto é derramado sobre você a cada momento! Mas você tem vivido em suas expectativas, em seus pequenos, insignificantes desejos triviais, e porque as coisas não se ajustavam a seus desejos, você ficava infeliz.
Quando você segue a natureza das coisas, não existe nenhuma sombra. Então, mesmo a tristeza é luminosa. Não é que a tristeza não virá; ela virá, mas não será sua inimiga. Você a acolherá, porque verá sua necessidade. Você será capaz de ver sua graça, será capaz de ver porque ela está ali e porque é necessária. É necessário escuridão para se ver as estrelas mais brilhantes.
134.
A MELHOR ARMA
Havia um príncipe muito hábil no manejo de cinco
armas. Um dia, ao retornar dos treinamentos, encontrou um monstro de pele
invulnerável, que avançou sobre o príncipe.
Este atirou uma flecha contra o monstro, sem conseguir causar-lhe danos. Depois lhe atirou uma lança que não penetrou na grossa pele da fera. Em seguida, atirou-lhe uma barra e um dardo que não chegaram a ferir o monstro. Brandiu-lhe a espada, mas ela se quebrou.
O príncipe, então, atacou o monstro com punhos e pés, mas em vão, pois o monstro o agarrou com seus enormes braços e o manteve afastado. Persistente e corajoso, o príncipe tentou usar a cabeça como arma, mas foi em vão.
O monstro disse: - É inútil resistir; eu vou devorá-lo.
O príncipe respondeu: - Não pense que estou sem recursos; tenho uma arma escondida. Se me devorar, eu o destruirei de dentro de seu estômago.
A coragem do príncipe abalou o monstro, que lhe perguntou: - Como você fará isso?
O príncipe respondeu: - Com o poder da Verdade.
Então o monstro soltou o príncipe, pedindo a ele que lhe ensinasse a Verdade.
Este atirou uma flecha contra o monstro, sem conseguir causar-lhe danos. Depois lhe atirou uma lança que não penetrou na grossa pele da fera. Em seguida, atirou-lhe uma barra e um dardo que não chegaram a ferir o monstro. Brandiu-lhe a espada, mas ela se quebrou.
O príncipe, então, atacou o monstro com punhos e pés, mas em vão, pois o monstro o agarrou com seus enormes braços e o manteve afastado. Persistente e corajoso, o príncipe tentou usar a cabeça como arma, mas foi em vão.
O monstro disse: - É inútil resistir; eu vou devorá-lo.
O príncipe respondeu: - Não pense que estou sem recursos; tenho uma arma escondida. Se me devorar, eu o destruirei de dentro de seu estômago.
A coragem do príncipe abalou o monstro, que lhe perguntou: - Como você fará isso?
O príncipe respondeu: - Com o poder da Verdade.
Então o monstro soltou o príncipe, pedindo a ele que lhe ensinasse a Verdade.
Para refletir: nossa arma deve sempre ser a verdade
“Jesus Cristo”, e sua palavra que pode
derrubar qualquer monstro (problemas) que vir a nos afrontar nesta vida.
135.
A BONECA E AS ROSAS BRANCAS
Apressada, entrei em um shopping center para comprar alguns
presentes de última hora para o Natal. Olhei para toda aquela gente ao meu
redor e me incomodei um pouco. "Ficarei aqui uma eternidade; com tantas
coisas para fazer", pensei. O Natal já havia se transformado quase em uma
doença. Estava pensando em dormir enquanto durasse o Natal. Mas me apressei o
máximo que pude por entre as pessoas que estavam no shopping. Entrei numa loja
de brinquedos. Mais uma vez me surpreendi reclamando para mim mesma sobre os
preços. Perguntei-me se os meus netos realmente brincariam com aquilo. Parti
para a seção de bonecas. Em uma esquina encontrei um menino de aproximadamente
5 anos segurando uma boneca bem cara. Estava tocando seus cabelos e a segurava
com muito carinho. Não pude me conter; fiquei olhando para ele fixamente e
perguntava-me para quem seria a boneca que ele segurava com tanto apreço,quando
dele se aproximou uma mulher que ele chamou de tia. O menino lhe perguntou:
"Sabe que não tenho dinheiro suficiente?". E a mulher lhe falou com
um tom impaciente: "Você sabe que não tem dinheiro suficiente para
comprá-la". A mulher disse ao menino que permanecesse onde estava enquanto
ela buscava outras coisas que lhe faltavam. O menino continuou segurando a boneca.
Depois de um tempo, me aproximei e perguntei-lhe para quem era a boneca. Ele
respondeu: "Esta é a boneca que minha irmãzinha tanto queria ganhar no
Natal". Ela estava certa de que Papai Noel iria trazê-la". Então eu
disse ao o menino que o Papai Noel a traria. Mas ele me disse: "Não, Papai
Noel não pode ir aonde minha irmãzinha está. Eu tenho que entregá-la à minha
mãe para que ela leve até a minha irmãzinha". Então eu lhe perguntei onde
estava a sua irmã. O menino, com uma feição triste, falou: "Ela se foi com
Jesus. Meu pai me disse que a mamãe irá encontrar-se com ela". Meu coração
quase parou de bater. Voltei a olhar para o menino. Ele continuou: "Pedi
ao papai para falar para a mamãe para que ela não se vá ainda. Para pedir-lhe
para esperar até que eu volte do shopping". O menino me perguntou se eu
gostaria de ver a sua foto e respondi-lhe que adoraria. Então, ele tirou do seu
bolso algumas fotografias que tinham sido tiradas em frente ao shopping e me
disse: "Vou pedir para o papai levar estas fotos para que a minha mãe
nunca se esqueça de mim. Gosto muito da minha mãe, não queria que ela partisse.
Mas o papai disse que ela tem que ir encontrar a minha irmãzinha". Me dei
conta de que o menino havia baixado a cabeça e ficado muito calado. Enquanto
ele não olhava, coloquei a mão na minha carteira e retirei algumas notas. Pedi
ao menino para que contasse o dinheiro novamente. Ele se entusiasmou muito e
comentou:"Eu sei que é suficiente". E começou a contar o dinheiro
outra vez. O dinheiro agora era suficiente para pagar a boneca. O menino, em
uma voz suave,comentou : "Graças a Jesus por dar-me dinheiro
suficiente". Ele falou ainda: "Eu acabei de pedir a Jesus que me
desse dinheiro suficiente para que eu comprar esta boneca para a mamãe levar
até a minha irmãzinha. E Ele ouviu a minha oração. Eu queria pedir-Lhe dinheiro
suficiente para comprar uma rosa branca para a minha mãe também, mas não o fiz.
Mas Ele acaba de me dar o bastante para a boneca da minha irmãzinha e para a
rosa da minha mãe. Ela gosta muito de rosas brancas...". Em alguns minutos
a sua tia voltou e eu, desapercebidamente, fui embora. Enquanto terminava as
minhas compras, com um espírito muito diferente de quando havia começado, não
conseguia deixar de pensar naquele menino. Segui pensando em uma história que
havia lido dias antes num jornal, a respeito de um acidente, causado por um
condutor alcoolizado, no qual uma menininha falecera e sua mãe ficara em estado
grave. A família estava discutindo se deveria ou não manter a mulher com vida
artificial. Logo me dei conta de que aquele menino pertencia a essa família.
Dois dias mais tarde li no jornal que a mulher do acidente havia sido removida
das máquinas que a mantinham viva e morrido. Não conseguia tirar o menino da
minha mente. Mais tarde, comprei um buquê de rosas brancas e as levei ao
funeral onde estava o corpo da mulher. E ali estava; a mulher do jornal,com uma
rosa branca em uma de suas mãos, uma linda boneca na outra, e a foto de seu
filho no shopping. Eu chorava e chorava... Minha vida havia mudado para sempre.
O amor daquele menino pela sua mãe e irmã era enorme. Em um segundo, um
condutor alcoolizado havia destroçado a vida daquela criança.
"OS AMIGOS SÃO ANJOS QUE AJUDAM A COLOCAR-NOS DE PÉ NOVAMENTE QUANDO NOSSAS ASAS SE ESQUECEM COMO VOAR"
"OS AMIGOS SÃO ANJOS QUE AJUDAM A COLOCAR-NOS DE PÉ NOVAMENTE QUANDO NOSSAS ASAS SE ESQUECEM COMO VOAR"
136. A BOMBA
DÀGUA
Um homem estava perdido no deserto, prestes a morrer de
sede.
Eis que ele chegou a uma cabana velha, desmoronando, sem janelas, sem tecto.
Andou por ali e encontrou uma pequena sombra onde se acomodou, fugindo do calor do sol desértico.
Olhando ao redor, viu uma velha bomba de água, bem enferrujada.
Ele se arrastou até a bomba, agarrou a manivela e começou a bombear, a bombear, a bombear sem parar.
Nada aconteceu.
Desapontado, caiu prostrado, para trás.
E notou que ao seu lado havia uma velha garrafa. Olhou-a, limpou-a, removendo a sujeira e o pó, e leu um recado que dizia:
"Meu Amigo, você precisa primeiro preparar a bomba derramando sobre ela toda água desta garrafa.
Depois faça o favor de encher a garrafa outra vez antes de partir, para o próximo viajante.
" O homem arrancou a rolha da garrafa e, de facto, lá estava a água.
A garrafa estava quase cheia de água!
De repente, ele se viu num dilema.
Se bebesse aquela água, poderia sobreviver.
Mas se despejasse toda aquela água na velha bomba enferrujada, e ela não funcionasse morreria de sede.
Que fazer Despejar a água na velha bomba e esperar vir a ter água fresca, fria, ou beber a água da velha garrafa e desprezar a mensagem Com relutância, o homem despejou toda a água na bomba.
Em seguida, agarrou a manivela e começou a bombear... e a bomba e pôs-se a ranger e chiar sem fim. E nada aconteceu!
E a bomba foi rangendo e chiando.
Então, surgiu um fiozinho de água, depois, um pequeno fluxo e finalmente, a água jorrou com abundância ! Para alívio do homem a bomba velha fez jorrar água fresca, cristalina.
Ele encheu a garrafa e bebeu dela ansiosamente.
Encheu-a outra vez e tornou a beber seu conteúdo refrescante.
Em seguida, voltou a encher a garrafa para o próximo viajante.
Encheu-a até o gargalo, arrolhou-a e acrescentou uma pequena nota:
"Creia-me, funciona.
Você precisa dar toda a água antes de poder obtê-la de volta.
" Várias lições preciosas podemos extrair desta estória ...
Quantas vezes temos medo de iniciar um novo projecto pois este demandará um enorme investimento de tempo, recursos, preparo e conhecimento.
Quantos ficam parados satisfazendo-se com pequenos resultados, quando poderiam conquistar significativas vitórias.
E você...
O que falta para despejar esta garrafa de água que você guarda e está prestes a beber e conseguir água fresca em abundância de uma nova fonte.
Eis que ele chegou a uma cabana velha, desmoronando, sem janelas, sem tecto.
Andou por ali e encontrou uma pequena sombra onde se acomodou, fugindo do calor do sol desértico.
Olhando ao redor, viu uma velha bomba de água, bem enferrujada.
Ele se arrastou até a bomba, agarrou a manivela e começou a bombear, a bombear, a bombear sem parar.
Nada aconteceu.
Desapontado, caiu prostrado, para trás.
E notou que ao seu lado havia uma velha garrafa. Olhou-a, limpou-a, removendo a sujeira e o pó, e leu um recado que dizia:
"Meu Amigo, você precisa primeiro preparar a bomba derramando sobre ela toda água desta garrafa.
Depois faça o favor de encher a garrafa outra vez antes de partir, para o próximo viajante.
" O homem arrancou a rolha da garrafa e, de facto, lá estava a água.
A garrafa estava quase cheia de água!
De repente, ele se viu num dilema.
Se bebesse aquela água, poderia sobreviver.
Mas se despejasse toda aquela água na velha bomba enferrujada, e ela não funcionasse morreria de sede.
Que fazer Despejar a água na velha bomba e esperar vir a ter água fresca, fria, ou beber a água da velha garrafa e desprezar a mensagem Com relutância, o homem despejou toda a água na bomba.
Em seguida, agarrou a manivela e começou a bombear... e a bomba e pôs-se a ranger e chiar sem fim. E nada aconteceu!
E a bomba foi rangendo e chiando.
Então, surgiu um fiozinho de água, depois, um pequeno fluxo e finalmente, a água jorrou com abundância ! Para alívio do homem a bomba velha fez jorrar água fresca, cristalina.
Ele encheu a garrafa e bebeu dela ansiosamente.
Encheu-a outra vez e tornou a beber seu conteúdo refrescante.
Em seguida, voltou a encher a garrafa para o próximo viajante.
Encheu-a até o gargalo, arrolhou-a e acrescentou uma pequena nota:
"Creia-me, funciona.
Você precisa dar toda a água antes de poder obtê-la de volta.
" Várias lições preciosas podemos extrair desta estória ...
Quantas vezes temos medo de iniciar um novo projecto pois este demandará um enorme investimento de tempo, recursos, preparo e conhecimento.
Quantos ficam parados satisfazendo-se com pequenos resultados, quando poderiam conquistar significativas vitórias.
E você...
O que falta para despejar esta garrafa de água que você guarda e está prestes a beber e conseguir água fresca em abundância de uma nova fonte.
137.
FAÇA O DEUS MANDAR
Uma caravana do deserto caminhava
penosamente num terreno árido, poeirento e pedregoso. As pessoas que a
compunham tinham todas fé absoluta no guia e, confiadamente, entregavam-lhe a
ele todas as decisões. Gostavam de o fazer, sobretudo quando, devido ao intenso
calor do sol, ele decidiu que viajassem de noite, reservando o dia para dormir.
Certa noite, após uma jornada particularmente esgotada, o guia de repente, exclamou:
Certa noite, após uma jornada particularmente esgotada, o guia de repente, exclamou:
- Alto. Deter-nos-emos aqui por
alguns momentos. Como vêem, atravessamos neste momento, um terreno
invulgarmente pedregoso. Quero que se abaixem e apanhem todas as pedras que
condigam alcançar. Talvez consigam encher as bolsas e levá-las assim cheias
para casa. Vamos depressa! Prosseguiu batendo as palmas, tendes apenas cinco
minutos; passados eles, retomaremos a marcha.
- Os viajantes, que apenas desejavam um prolongado
descanso e um sono repousante, pensaram que o guia tinha enlouquecido.
- Pedras? Disseram eles. Quem pensa ele que somos nós? Uma califa de camelos?
Somente alguns fizeram o que o guia sugerira: meteram nas bolsas uns quatro punhados de pedras soltas
- Bem, cheia!, Disse o guia. Toca a andar de novo!
Enquanto continuavam a difícil caminhada, durante o resto da noite, todos se encontravam demasiado cansados para se darem ao incomodo de falar. Mas todos continuavam a perguntar a si mesmos eu poderia significar as estranhas ordens daquele guia.
Quando o sol se levantou no horizonte, a caravana deteve-se de novo. Todos armaram as suas tendas. Os poucos viajantes que tinham apanhado as referidas pedras puderam vê-las nitidamente pela primeira vez. Assombrados, começaram a gritar:
- Santo Deus! Todas elas são cores diferentes! E como brilham! Realmente são pedras preciosas!
Mas essa sensação de júbilo depressa deu lugar à outra de depressão e abatimento:
- Porque não tivemos bom senso de seguir as ordens do guia? Se assim fosse, teríamos apanhado a maior número de pedras possível!
- Pedras? Disseram eles. Quem pensa ele que somos nós? Uma califa de camelos?
Somente alguns fizeram o que o guia sugerira: meteram nas bolsas uns quatro punhados de pedras soltas
- Bem, cheia!, Disse o guia. Toca a andar de novo!
Enquanto continuavam a difícil caminhada, durante o resto da noite, todos se encontravam demasiado cansados para se darem ao incomodo de falar. Mas todos continuavam a perguntar a si mesmos eu poderia significar as estranhas ordens daquele guia.
Quando o sol se levantou no horizonte, a caravana deteve-se de novo. Todos armaram as suas tendas. Os poucos viajantes que tinham apanhado as referidas pedras puderam vê-las nitidamente pela primeira vez. Assombrados, começaram a gritar:
- Santo Deus! Todas elas são cores diferentes! E como brilham! Realmente são pedras preciosas!
Mas essa sensação de júbilo depressa deu lugar à outra de depressão e abatimento:
- Porque não tivemos bom senso de seguir as ordens do guia? Se assim fosse, teríamos apanhado a maior número de pedras possível!
Para refletir: Se Deus está no comando de sua vida,
não temas porque Ele mesmo te guiará e te dará a provisão e a prosperidade que
necessitar.
138. A PÁRABOLADO JOIO E O TRIGO
Em sua Parábola do Joio, Jesus fala-nos do triste facto de
que, nesta vida temporal, juntamente com os membros crédulos e bons do Reino de
Deus, convivem também os membros indignos, os quais, distintamente aos filhos
do Reino, Cristo chama de "filhos do astuto." Esta parábola é assim
narrada pelo Evangelista Mateus:
"O reino de Deus é semelhante ao homem que semeia boa semente no seu campo. Mas, dormindo os homens, veio o seu inimigo, e semeou o joio no meio do trigo, e retirou-se. E, quando a erva cresceu e frutificou, apareceu também o joio. E os servos do pai de família, indo ter com ele, disseram-lhe : "Senhor, não semeaste tu no teu campo boa semente? Por que tem então joio?" E ele lhes disse: "Um inimigo é quem fez isso." E os servos lhe disseram: "Quereis pois que vamos arrancá-lo?" Porém ele lhes disse: "Não, para que ao colher o joio não arranqueis também o trigo com ele. Deixai crescer ambos juntos até a ceifa. E, por ocasião da ceifa, direi aos ceifeiros: colhei primeiro o joio e atai-o em molhos para o queimar; mas o trigo ajuntai-o no meu celeiro" (Mat. 13:24-30).
"O reino de Deus é semelhante ao homem que semeia boa semente no seu campo. Mas, dormindo os homens, veio o seu inimigo, e semeou o joio no meio do trigo, e retirou-se. E, quando a erva cresceu e frutificou, apareceu também o joio. E os servos do pai de família, indo ter com ele, disseram-lhe : "Senhor, não semeaste tu no teu campo boa semente? Por que tem então joio?" E ele lhes disse: "Um inimigo é quem fez isso." E os servos lhe disseram: "Quereis pois que vamos arrancá-lo?" Porém ele lhes disse: "Não, para que ao colher o joio não arranqueis também o trigo com ele. Deixai crescer ambos juntos até a ceifa. E, por ocasião da ceifa, direi aos ceifeiros: colhei primeiro o joio e atai-o em molhos para o queimar; mas o trigo ajuntai-o no meu celeiro" (Mat. 13:24-30).
139. A VIDEIRA
Eu
sou a videira verdadeira e Meu Pai é o agricultor. Toda a vara que em Mim não
dá fruto, Ele corta-a, e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais
fruto. Vós já estais limpos, devido à palavra que vos tenho dirigido.
Permanecei em Mim e Eu permanecerei em vós. Como a vara não pode dar fruto por
si mesma, se não estiver na videira, assim acontecerá convosco, se não
estiverdes em Mim. Eu sou a videira, vós as varas; quem está em Mim e Eu nele,
esse dá muito fruto; porque sem Mim nada podeis fazer. Se alguém não estiver em
Mim, será lançado fora, como a vara, e secará; lançá-lo-ão ao fogo e arderá. Se
vós estiverdes em Mim e as Minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o
que quiserdes e ser-vos-á concedido. Dando vós muito fruto, Meu Pai, é
glorificado; e assim sereis Meus discípulos.
140. A CHALEIRA
Era uma vez uma chaleira muito
vaidosa, que se orgulhava da sua porcelana, de seu bico enorme e de sua asa.
Tinha o bico para a frente e a asa para trás, e gostava que todos tivessem isso
em conta. Mas nunca falava da sua tampa, já rachada e enegrecida., porque
ninguém gosta de falar de seus defeitos. Já bastava que os outros falassem
deles!... Sem dúvida que a xícara, a manteigueira e o açucareiro, e todo o
serviço de chá, falavam muito mais da rachadura da tampa que da artística asa e
do formoso bico. Bem o sabia a chaleira.
- Já sei o que pensam! - dizia para si mesma. Mas conheço os meus defeitos e admito-os. Nisso consiste a minha modéstia. Defeitos... toda a gente tem, mas, qualidades, também alguém terá que as ter!... As xícaras têm asa, o açucareiro tem tampa. Eu, ao menos, tenho as duas coisas e, além disso, o bico, que é algo com que eles jamais poderão sonhar. Sou a rainha do serviço de chá. É verdade que a manteigueira e o açucareiro contribuem para o sabor. Mas eu presido à mesa e reparto bênçãos à humanidade sedenta. Dentro de mim, as folhas chinesas misturam-se na água fervente e insípida.
Assim pensava a chaleira nos despreocupados dias da sua juventude, quando era manejada por uma mão cuidadosa. Mas a mão primorosa entorpeceu e, um belo dia, a chaleira caiu. Quebrou-se o bico e também a asa. Da tampa, nem valia a pena falar: já havia provocado suficientes desgostos! A Chaleira jazia no chão sem sentidos, enquanto a água a ferver se escapava. Foi um golpe terrível, mas o pior é que todos se riram dela e não da mão trôpega que a havia jogado no chão sem complacências.
- Nunca o esquecerei! - dizia a chaleira quando narrava a sua vida. Chamaram-me inútil, jogaram-me num canto e, no dia seguinte, fui dada a uma mulher que pedia esmola. Desci ao mundo dos pobres, tão inútil por dentro como por fora, e, sem dúvida, ali começou para mim uma nova vida. Uma pessoa começa por ser uma coisa e depois converte-se noutra inteiramente diferente. Encheram-me de terra, o que, para uma chaleira, é a mesma coisa que enterrá-la. Mas na terra colocaram uma semente. Nem sei bem quem a plantou. Só sei que ma deram. Foi, talvez, uma compensação pelas folhas chinesas e pela água a ferver; pela asa e pelo bico quebrados. E a semente germinou e converteu-se numa formosa flor. Até me esqueci de mim própria perante tão brande beleza. Ditoso o que se esquece de si para pensar nos outros! A flor não me agradeceu nem se preocupou comigo. Para ela iam a admiração e os elogios de todos. Se eu própria me sentia tão contente com ela, como não poderiam admirá-la os outros?... Um dia alguém se lembrou que a flor merecia um vaso melhor. Quebraram-me ao meio (ai como doeu!) e transplantaram a flor para outro vaso, enquanto eu fui jogada no quintal onde não sou mais que uns velhos cacos de porcelana. Mas conservo esta recordação e ninguém poderá arrancá-la de mim.
- Já sei o que pensam! - dizia para si mesma. Mas conheço os meus defeitos e admito-os. Nisso consiste a minha modéstia. Defeitos... toda a gente tem, mas, qualidades, também alguém terá que as ter!... As xícaras têm asa, o açucareiro tem tampa. Eu, ao menos, tenho as duas coisas e, além disso, o bico, que é algo com que eles jamais poderão sonhar. Sou a rainha do serviço de chá. É verdade que a manteigueira e o açucareiro contribuem para o sabor. Mas eu presido à mesa e reparto bênçãos à humanidade sedenta. Dentro de mim, as folhas chinesas misturam-se na água fervente e insípida.
Assim pensava a chaleira nos despreocupados dias da sua juventude, quando era manejada por uma mão cuidadosa. Mas a mão primorosa entorpeceu e, um belo dia, a chaleira caiu. Quebrou-se o bico e também a asa. Da tampa, nem valia a pena falar: já havia provocado suficientes desgostos! A Chaleira jazia no chão sem sentidos, enquanto a água a ferver se escapava. Foi um golpe terrível, mas o pior é que todos se riram dela e não da mão trôpega que a havia jogado no chão sem complacências.
- Nunca o esquecerei! - dizia a chaleira quando narrava a sua vida. Chamaram-me inútil, jogaram-me num canto e, no dia seguinte, fui dada a uma mulher que pedia esmola. Desci ao mundo dos pobres, tão inútil por dentro como por fora, e, sem dúvida, ali começou para mim uma nova vida. Uma pessoa começa por ser uma coisa e depois converte-se noutra inteiramente diferente. Encheram-me de terra, o que, para uma chaleira, é a mesma coisa que enterrá-la. Mas na terra colocaram uma semente. Nem sei bem quem a plantou. Só sei que ma deram. Foi, talvez, uma compensação pelas folhas chinesas e pela água a ferver; pela asa e pelo bico quebrados. E a semente germinou e converteu-se numa formosa flor. Até me esqueci de mim própria perante tão brande beleza. Ditoso o que se esquece de si para pensar nos outros! A flor não me agradeceu nem se preocupou comigo. Para ela iam a admiração e os elogios de todos. Se eu própria me sentia tão contente com ela, como não poderiam admirá-la os outros?... Um dia alguém se lembrou que a flor merecia um vaso melhor. Quebraram-me ao meio (ai como doeu!) e transplantaram a flor para outro vaso, enquanto eu fui jogada no quintal onde não sou mais que uns velhos cacos de porcelana. Mas conservo esta recordação e ninguém poderá arrancá-la de mim.
Para refletir:
Não importa se vamos ficar velho, o importanto é o que fizemos no tempo
em que estivemos a chance.
141. A CORUJA E A ÁGUIA
Conta-se que a Dona Coruja encontrou a Dona Águia, e
disse-lhe:
- Olá, Dona Águia, se vires uns passarinhos muito lindos em um ninho, com uns biquinhos muito bem feitos, olha lá não os coma, que são os meus filhos!
A águia prometeu-lhe que não os comeria e saiu voando; logo encontrou numa árvore um ninho, e comeu todos filhotes.
- Olá, Dona Águia, se vires uns passarinhos muito lindos em um ninho, com uns biquinhos muito bem feitos, olha lá não os coma, que são os meus filhos!
A águia prometeu-lhe que não os comeria e saiu voando; logo encontrou numa árvore um ninho, e comeu todos filhotes.
Quando a coruja chegou e viu que lhe tinham comido
os filhos, foi ter com a águia, muito aflita:
- Ô, Dona Águia, tu foste-me falsa, porque prometeste que não me comias meus filhinhos, e mataste-os todos!
Ao que respondeu-lhe a águia:
- Eu encontrei uns pássaros pequenos num ninho, todos feios, depenados, sem bico, e com os olhos tapados, e comi-os; e como tu me disseste que os teus filhos eram muito lindos e tinham os biquinhos bem feitos, entendi que os teus não eram esses.
- Pois eram esses mesmos, lamentou-se a coruja.
- Pois, então, queixa-te de ti mesma, que é que me enganaste com a tua cegueira.
- Ô, Dona Águia, tu foste-me falsa, porque prometeste que não me comias meus filhinhos, e mataste-os todos!
Ao que respondeu-lhe a águia:
- Eu encontrei uns pássaros pequenos num ninho, todos feios, depenados, sem bico, e com os olhos tapados, e comi-os; e como tu me disseste que os teus filhos eram muito lindos e tinham os biquinhos bem feitos, entendi que os teus não eram esses.
- Pois eram esses mesmos, lamentou-se a coruja.
- Pois, então, queixa-te de ti mesma, que é que me enganaste com a tua cegueira.
"O Senhor abre os olhos aos cegos". Salmo 148.8 |
142. A CAIXA DO CORREIO
Na África do Sul um
homem recebeu um aviso do correio. Era um pacote. Tinha que pagar U$4,00 para
retirá-lo. Pegou o pacote, examinou-o, mas não conseguiu identificar o que
tinha dentro. Não quis pagar os U$4,00. O pacote ficou 15 anos no correio. A
caixa era levada de um lugar para outro dentro da agência do correio. Muitas
vezes era usada para apoiar os pés. Até que um dia o dono da caixa morreu. A
caixa foi então leiloada, mas ninguém queria dar nada por ela. Até que alguém
resolveu dar um lance de U$50 naquela caixinha, pois o mesmo aguardava ansioso
o próximo lote para ser leiloado, pois era um carro o qual era seu sonho. O
mesmo pegou aquela caixinha e a jogou de lado, pois não o interessou. Logo em
seguida se iniciou o leilão do carro dos sonhos dele, já de imediato ele deu um
lance de U$500,00 o qual foi coberto por outra pessoa que deu U$700,00, ele
rapidamente aumentou seu lance para U$1000,00, que também foi coberto por outra
pessoa e foi assim até ele dar seu ultimo lance que era de U$2450,00 que foi
coberto por outra pessoa por U$2470,00, sendo que ele não tinha mais nada para
dar de lance, perdeu, e assim perdeu o carro dos seus sonhos por apenas
U$20,00, disse ele;- Se eu não tivesse adquirido esta dita caixa eu teria
adquirido meu carro. Pegou aquela caixa jogou-a no carro e foi embora, muito
nervoso. Ao chegar em casa contou a esposa o que tinha acontecido, e muito
bravo jogou a caixa no chão. Sua esposa perguntou o que tinha na caixa e ele
respondeu com muita raiva que não sabia e não queria saber pois foi por causa
dela que ele havia perdido o carro dos seus sonhos. Sua esposa pegou a
caixinha, e ao abrir desmaiou de susto. Seu marido correu e a socorreu fazendo
com que ela voltasse a si, foi quando ela mandou-o olhar o que tinha na caixa,
e mais uma vez ele disse que não lhe interessava, depois de muito sacrifício
sua esposa convenceu-o a ver o que tinha e ao abrir o pacote… Surpresa!!!
Tinha dentro dela 15 mil dólares. E aquele homem perdeu de adquirir aquele
carro , pois dizia que havia perdido o mesmo por causa daquela caixa, a qual
ele havia se recusado abrir. O que aconteceu com aquela caixa freqüentemente
acontece com a Bíblia. A Bíblia é rejeitada como algo sem valor.
Mas há dentro dela uma
riqueza de valor infinito:
Jesus Cristo - A Vida
Eterna.
143. A
CRISE
Um homem vivia
à beira de uma estrada e vendia cachorro quente. Ele não tinha rádio, televisão
e nem lia jornais, mas produzia e vendia bons cachorros quentes. Ele se
preocupava com a divulgação do seu negócio e colocava cartazes pela estrada,
oferecia o seu produto em voz alta e o povo comprava. As vendas foram
aumentando e, cada vez mais ele comprava o melhor pão e a melhor salsicha. Foi
necessário também adquirir um fogão maior para atender à grande quantidade de
fregueses e o negócio prosperava. Seu cachorro quente era o melhor de toda região!
Vencedor, ele conseguiu pagar uma boa escola ao filho. O menino cresceu e foi
estudar Economia numa das melhores faculdades do país. Finalmente, o filho já
formado, voltou para casa, notou que o pai continuava com a vidinha de sempre e
teve uma séria conversa com ele:
- Pai, então você não ouve rádio? Você não vê televisão e não lê os jornais? Há uma grande crise no mundo. A situação do nosso país é crítica. Está tudo ruim. O Brasil vai quebrar. Depois de ouvir as considerações do filho estudado, o pai pensou: "Bem, se meu filho estudou Economia, lê jornais, vê televisão, então só pode estar com a razão." Com medo da crise, o pai procurou um fornecedor de pão mais barato (e, é claro, pior) e começou a comprar salsicha mais barata (que era, também, a pior). Para economizar, parou de fazer seus cartazes de propaganda na estrada. Abatido pela notícia da crise já não oferecia o seu produto em voz alta...
Tomadas todas essas "providências", as vendas começaram a cair e foram caindo, caindo e chegaram a níveis insuportáveis e o negócio de cachorro quente do velho, que antes gerava recursos até para fazer o filho estudar Economia, quebrou. O pai, triste, então falou para o filho: - Você estava certo, meu filho, nós estamos no meio de uma grande crise.
E comentou com os amigos, orgulhoso:
- Bendita a hora em que eu fiz meu filho estudar Economia. Ele me avisou da crise...
Reflita:
Estamos realmente diante de um momento crítico? Vamos nos deixar influenciar por pensamentos alheios, boatos, verdades, mentiras, interesses? Ou vamos continuar a confiar plenamente em Deus.
- Pai, então você não ouve rádio? Você não vê televisão e não lê os jornais? Há uma grande crise no mundo. A situação do nosso país é crítica. Está tudo ruim. O Brasil vai quebrar. Depois de ouvir as considerações do filho estudado, o pai pensou: "Bem, se meu filho estudou Economia, lê jornais, vê televisão, então só pode estar com a razão." Com medo da crise, o pai procurou um fornecedor de pão mais barato (e, é claro, pior) e começou a comprar salsicha mais barata (que era, também, a pior). Para economizar, parou de fazer seus cartazes de propaganda na estrada. Abatido pela notícia da crise já não oferecia o seu produto em voz alta...
Tomadas todas essas "providências", as vendas começaram a cair e foram caindo, caindo e chegaram a níveis insuportáveis e o negócio de cachorro quente do velho, que antes gerava recursos até para fazer o filho estudar Economia, quebrou. O pai, triste, então falou para o filho: - Você estava certo, meu filho, nós estamos no meio de uma grande crise.
E comentou com os amigos, orgulhoso:
- Bendita a hora em que eu fiz meu filho estudar Economia. Ele me avisou da crise...
Reflita:
Estamos realmente diante de um momento crítico? Vamos nos deixar influenciar por pensamentos alheios, boatos, verdades, mentiras, interesses? Ou vamos continuar a confiar plenamente em Deus.
144.
Só Deus
Só Deus pode criar, mas você valoriza o que
Ele criou.
Só Deus pode dar vida, mas você pode
transmití-la e respeitá-la.
Só Deus pode infundir a esperança, mas você pode restituir
a confiança aos irmãos.
Só Deus dar amor, mas você pode ensinar os
que estão a tua volta, a amar.
Só Deus pode dar força, mas você pode apoiar
quem desanimou.
Só Deus pode dar alegria, mas você pode sorrir a
todos.
Só Deus dá o caminho, mas você pode indicá-lo
aos outros.
Só Deus é vida, mas você pode restituir
no outro, à vontade de viver.
Só Deus pode fazer o impossível, mas você sempre poderá
fazer o possível.
Só Deus basta a si mesmo, mas Ele preferiu contar
com você.
Se Deus a tudo perdoa, o
que dizer a nós mortais? O rancor não leva a nada. Perdoar pode
não ser fácil, mas é fundamental.
Se errar é humano,
perdoar é divino.
145. DEUS É AMOR
Há
uma igreja nos EUA chamada "Almighty God Tabernacle" (Tabernáculo do
Deus Todo-Poderoso).
Num
sábado à noite o pastor dessa igreja ficou trabalhando até mais tarde e decidiu
telefonar para sua esposa, antes de voltar para casa.
A
esposa não atendeu o telefone, apesar de tocar várias vezes. O pastor
continuou a fazer mais algumas coisas e, mais tarde, tentou de novo e sua
esposa atendeu de imediato. Ele perguntou por que ela não havia atendido antes
e ela disse que o telefone sequer havia tocado.
Na
segunda-feira seguinte, o pastor recebeu um telefonema. Era de um homem e ele
queria saber por quê haviam ligado para sua casa no sábado à noite.
O
pastor, então, entendeu que havia cometido um engano e pediu desculpas ao homem
por perturbá-lo, explicando que havia tentado falar com sua esposa.
O
homem disse-lhe:
-
Tudo bem, não precisa se desculpar, pois, não liguei para reclamar. Liguei para
agradecer. Eu estava planejando me suicidar naquele momento. Antes, porém, eu
orei dizendo: "Deus, se tu existes e estás me ouvindo e não queres
que eu faça isso, dá-me um sinal, agora". Naquele momento, o telefone
começou a tocar. Eu olhei para o identificador de chamadas e lá estava escrito:
"Almyghty God" (Deus Todo-Poderoso).
O
pastor ficou maravilhado com a coincidência e perguntou:
-
E por que você não atendeu, meu amigo?
Ele
respondeu:
-
Eu fiquei com medo.
146.
BENS MATERIAIS
Existia um cidadão ganancioso demais.
Só pensava em bens materiais e poder. Tinha uma esposa e um filho que se
chamava Juninho. Ambos eram muito mau amados. Aos dois, o homem jamais dava
atenção e muito menos carinho. Ele ignorava a família e sempre estava pensando
em dinheiro. Vivia viajando. Inúmeras vezes a mãe passava datas comemorativas
com o garoto que chorava e sempre perguntava pelo pai, que sempre estava
ausente. Natal, aniversário, dia dos pais, nunca o homem aparecia para
desfrutar de momentos de alegria com a família. A mãe, sem desculpas para dar
ao filho sempre dizia que o seu pai estava trabalhando para tentar dar mais
conforto à família. Ele nunca media sacrifícios para ganhar o seu dinheiro. E
tinha um sonho... Comprar um carro importado. Um dia, de tanto trabalhar, o seu
sonho foi realizado, e ele conseguiu comprar o automóvel que sempre sonhara.
Depois de algum tempo foi se encontrar com a família. Chegando em casa no seu
carro, foi logo se exibindo para a família. Era um carro de luxo, azul, que
para todos ele mostrava como se fosse um troféu. Juninho chegava perto do pai,
que nem lhe dava atenção, sequer percebia a presença do garoto. O homem só
falava no carro. Até parecia um louco. Depois de algum tempo de delírio ao lado
do automóvel, o homem resolveu descansar, foi dormir e então Juninho ficou
olhando o carro e viu uma sujeira do lado. Querendo agradar o Pai, pegou uma
bucha de aço e um balde com água e sabão e começou a esfregar a sujeira que
vira, e se animou tanto que resolveu lavar todo o carro. Depois, com
simplicidade foi correndo acordar o Pai. O homem ao ver o carro todo arranhado,
mais parecia um animal feroz e descontrolado. Como um demente, começou a bater
nas mãozinhas do garoto. A mãe, que estava trancada num quarto para não
socorrer o filho, nada podia fazer e chorava feito uma desesperada. O Pai,
mostrando muita maldade e ignorância, não permitia que a mulher saísse do quarto
para socorrer o garoto. Três dias se passaram de sofrimento até que o Pai se
foi e assim a mãe pôde buscar socorro para o filho. Correu para o Hospital com
Juninho, mas quando o médico deu a notícia, era tarde demais: - Teremos que
amputar as mãos de seu filho, vocês demoraram muito para buscar socorro, e
infelizmente nada mais a medicina pode fazer, a não ser isso. Naquele mesmo dia
o garoto foi internado e submetido à cirurgia. Passaram-se alguns dias e o Pai
foi avisado do ocorrido. A notícia deixou o homem completamente desesperado e
imediatamente ele se dirigiu ao Hospital. Quando viu seu filho com As mãos
amputadas, começou a chorar. O menino mais uma vez num gesto de simplicidade e
carinho, abraçou o Pai e disse: - Não fique triste papai, eu não estou com
raiva, e agora não terei mais as minhas mãozinhas para fazer nada errado, nem
para arranhar seu carro. O homem saiu correndo, sem saber o que fazer com tanta
dor e remorso. Não tinha mais outro jeito. Pegou então uma arma, e sem pensar,
atirou contra o próprio peito. Aquele tiro tirou a vida de um homem egoísta,
covarde e ignorante. Termino esta triste estória, e espero não ouvir outras
iguais. E mais do que nunca fica aqui uma mensagem para todos que querem Ter o
direito de ser chamado Homem... Na vida há coisas muito mais importantes que
Bens Materiais.
147. A MUSICA DO AMOR
Lester era filho de um pastor de uma pequena
cidade. Seu pai não lhe legou dinheiro, mas lhe deu uma sólida educação em que
os valores da autoconfiança e da determinação incessante se aliavam à alegria
dos aspectos criativos da vida. Lester amava a música e para pagar aulas de
piano com um professor ele cortava lenha. Os anos da depressão americana
puseram fim aos estudos na faculdade e à sua carreira musical. Aos 30 anos ele
se casou com sua namorada, Francês e os dois deram início à doce harmonia
doméstica de um pequeno lar e uma família. O interesse de Lester pela música
nunca cessou. Sempre que podia, ele ouvia e estudava os grandes compositores
clássicos. No entanto, ele não tinha muitas oportunidades de exercitar os seus
talentos. Com muitas contas para pagar e a perspectiva de aumentar a família,
ele nem podia pensar em adquirir um piano. Em 1942, foi convocado para a guerra
e enviado para lutar na Europa. Todos os dias, em meio aos horrores da guerra,
Lester encontrava tempo para escrever para sua querida Frances. Sentia saudades
dela e do "homenzinho", forma como se referia ao seu filho
recém-nascido, que morava na "pequena mansão", um título pomposo dado
à sua casa modesta. Aquela correspondência, tão valiosa e cuidadosamente guardada,
era lida e relida por Frances, que todos os dias aguardava, ansiosa, a chegada
da próxima carta. Lester remetia todo o dinheiro que podia para sustentar sua
jovem família, e Frances trabalhava meio período como enfermeira para
complementar o orçamento. A economia era a nota constante. Ela comprava somente
o suficiente para as necessidades básicas e com suas orações pedia proteção
continuamente para o seu marido. A guerra terminou e a Europa voltou a ser um
lugar seguro para viver. No mês de março de 1946, Lester retornou para os seus
familiares na "pequena mansão". Uma grande surpresa o aguardava. Uma
verdadeira dádiva de amor. Frances guardara todos os cheques que ele enviara
para alimentar sua pequena família. Ela os economizou e juntou cuidadosamente
para comprar um presente que alimentaria a alma do seu amado. Renunciando ao
próprio conforto, Frances poupou quase tudo a fim de comprar um piano para ele.
Na verdade era uma espineta, um antigo instrumento de cordas semelhante ao
cravo. Mas para Lester era o melhor e o mais belo piano de concerto do mundo.
Ele era o saldo da renúncia máxima de uma mulher. O piano de Lester ainda hoje
é um símbolo de amor permanente. Seus netos o guardaram com zelo e quando se
sentam para tocá-lo têm a sensação de que trazem de volta à vida a história da
família. É como se retornassem a ouvir o velho avô tocando canções de ninar
para seus filhos, sinfonias arrebatadoras de Beethoven para a sua avó e músicas
alegres para dançar. Cada nota do instrumento transmite o amor que Frances e
Lester sentiam um pelo outro, pelos filhos e pelos netos. Eles partiram mas
legaram aos seus amores uma lição imortal: a do amor que supera a amargura, a
distância, o tempo e a vida física. São necessárias duas pessoas para haver
aconchego. Mantenha sempre uma expressão agradável no rosto. Ele é o espelho
onde seu amado deve se refletir. Cantar atrai mais afeição do que gritar.
Finalmente, pense: quando você tem amor no coração qualquer pessoa a seu redor
encontra alegria em sua presença.
148. A
AVÓ E A NETA
Quando Jéssica veio ao mundo, trazia
a cabeça amassada e os traços deformados, devido ao parto difícil vivido por
sua mãe. Todos a olhavam e faziam careta, dizendo que ela se parecia com um
jogador de futebol americano espancado. Todos tinham a mesma reação, menos a
sua avó. Quando a viu, a tomou nos braços, e seus olhos brilharam. Olhou para
aquele bebê, sua primeira netinha e, emocionada, falou: "linda." No
transcorrer do desenvolvimento daquela sua primeira netinha, ela estaria sempre
presente. E um amor mútuo, profundo, passou a ser compartilhado. Quando a avó
recebeu o diagnóstico, anos depois, de mal de alzheimer, toda a família se
tornou especialista no assunto. Parecia que, aos poucos, ela ia se despedindo.
Ou eles a estavam perdendo. Começou a falar em fragmentos. Depois, o número de
palavras foi ficando sempre menor, até não dizer mais nada. Uma semana antes de
morrer, seu corpo perdeu todas as funções vitais e ela foi removida, a conselho
médico, para uma clínica de doentes terminais. Jéssica insistiu para ir vê-la e
seus pais a levaram. Ela entrou no quarto onde a avó nana estava e a viu
sentada em uma enorme poltrona, ao lado da cama. O corpo estava encurvado, os
olhos fechados e a boca aberta, mole. A morfina a mantinha adormecida.
Lentamente, Jéssica se sentou à sua frente. Tomou a sua mão esquerda e a
segurou. Afastou daquele rosto amado uma mecha de cabelos brancos e ficou ali,
sentada, sem se mover, incapaz de dizer coisa alguma. Desejava falar, mas a
tristeza que a dominava era tamanha, que não a conseguia controlar. Então,
aconteceu... A mão da avó foi se fechando em torno da mão da neta, apertando
mais e mais. O que parecia ser um pequeno gemido se transformou em um som, e de
sua boca saiu uma palavra: "Jéssica." A garota tremeu. O seu nome. A
avó tinha 4 filhos, 2 genros, uma nora e seis netos. Como ela sabia que era
ela? Naquele momento, a impressão que Jéssica teve foi que um filme era exibido
em sua cabeça. Viu e reviu sua avó nos 14 recitais de dança em que ela se
apresentou. Viu-a sapateando na cozinha, com ela. Brincando com os netos,
enquanto os demais adultos faziam a ceia na sala grande. Viu-a, sentada ao seu
lado, no natal, admirando a árvore decorada com enfeites luminosos. Então
Jéssica olhou para ela, ali, e vendo em que se transformara aquela mulher,
chorou. Deu-se conta que ela não assistiria, no corpo, ao seu último recital de
dança, nem voltaria a torcer com ela pelo seu time de futebol. Nunca mais
poderia se sentar a seu lado, para admirar a árvore de natal. Não a veria toda arrumada
para o baile de sua formatura, ao final daquele ano. Não estaria presente no
seu casamento, nem quando seu primeiro filho nascesse. As lágrimas corriam
abundantes pelas suas faces. Acima de tudo, chorava porque finalmente
compreendia como a avó havia se sentido no dia em que ela nascera. A avó olhara
através da sua aparência, enxergara lá dentro e vira uma vida. Então,
lentamente, Jéssica soltou a mão da avó e enxugou as lágrimas que molhavam o
seu rosto. Ficou de pé, inclinou-se para a frente e a beijou. Num sussurro,
disse para a avó: "você está linda." Se desejas ensinar a teu filho o
que é o amor, demonstra-o. Não lhe negues a carícia, a atenção, a palavra. O
que faças ou digas é hoje a semeadura farta de bênçãos que o mundo colherá, no
transcurso dos anos dos teus rebentos. E o mundo te agradecerá, por teres sido
alguém que entregou ao mundo um ser que saiba amar, de forma incondicional e
irrestrita.
149. O DESÂNIMO
Conta-se uma história na qual o diabo resolveu
vender todas as ferramentas que ele costumava usar. Lá estavam: o ódio, a
malícia, a inveja, a enfermidade, e muitos outros - instrumentos usados para
enfraquecer e desviar as pessoas de Deus. Jogado num canto estava um
instrumento aparentemente inofensivo chamado "desânimo". Parecia bem
gasto, e era o mais caro de todos. Perguntaram ao diabo por que aquele
instrumento custava tanto, e ele respondeu: "Bem,
é porque esse é o mais fácil de se usar, pois ninguém sabe que pertence a mim.
Com este instrumento, eu posso arrebentar a porta do coração com mais
facilidade, do que qualquer outro. O desânimo faz com que as pessoas desistam e
deixem o caminho de Deus". Esta história ilustra uma verdade pouco
reconhecida. Não se ganha nenhuma batalha com desânimo. Desânimo é sinônimo de
fracasso.
Deus sempre nos diz: tenha bom ânimo, eu sou
contigo, eu te sustente eu te ajudo, te pego pela mão direita, se passares pelo
fogo ele não arderá em ti, se passares pelas águas não sumergirá, apenas confie
em mim e persevere até o fim.
150. OS TRÊS CONSELHOS
Um casal de jovens recém-casados, era muito
pobre e vivia de favores num sítio do interior. Um dia o marido fez a seguinte
proposta para a esposa: "Querida eu vou sair de casa, vou viajar para bem
longe, arrumar um emprego e trabalhar até ter condições para voltar e dar te
uma vida mais digna e confortável. Não sei quanto tempo vou ficar longe, só
peço uma coisa, que você me espere e enquanto eu estiver fora, seja FIEL a mim,
pois eu serei fiel a você". Assim sendo, o jovem saiu. Andou muitos dias a
pé, até que encontrou um fazendeiro que estava precisando de alguém para
ajudá-lo em sua fazenda. O jovem chegou e ofereceu-se para trabalhar, no que
foi aceito. Pediu para fazer um pacto com o patrão, o que também foi aceito. O
pacto foi o seguinte: "Me deixe trabalhar pelo tempo que eu quiser e
quando eu achar que devo ir, o senhor me dispensa das minhas obrigações. EU NÃO
QUERO RECEBER O MEU SALÁRIO. Peço que o senhor o coloque na poupança até o dia
em que eu for embora.No dia em que eu sair o senhor me dá o dinheiro e eu sigo
o meu caminho". Tudo combinado. Aquele jovem trabalhou DURANTE VINTE ANOS,
sem férias e sem descanso. Depois de vinte anos chegou para o patrão e disse:
"Patrão, eu quero o meu dinheiro, pois estou voltando para a minha casa".
O patrão então lhe respondeu: "Tudo bem, afinal, fizemos um pacto e vou
cumpri-lo, só que antes quero lhe fazer uma proposta, tudo bem? Eu lhe dou o
seu dinheiro e você vai embora, ou LHE DOU TRÊS CONSELHOS e não lhe dou o
dinheiro e você vai embora. Se eu lhe der o dinheiro eu não lhe dou os
conselhos, se eu lhe der os conselhos, eu não lhe dou o dinheiro. Vá para o seu
quarto, pense e depois me dê a resposta". Ele pensou durante dois dias,
procurou o patrão e disse-lhe: - "QUERO OS TRÊS CONSELHOS". O patrão
novamente frisou: Se lhe der os conselhos, não lhe dou o dinheiro" E o
empregado respondeu: "Quero os conselhos". O patrão então lhe falou:
1. "NUNCA TOME ATALHOS EM SUA VIDA. Caminhos mais curtos e desconhecidos
podem custar a sua vida. 2. NUNCA SEJA CURIOSO PARA AQUILO QUE É MAL, pois a
curiosidade pro mal pode ser mortal. 3. NUNCA TOME DECISÕES EM MOMENTOS DE ÓDIO
OU DE DOR, pois você pode se arrepender e ser tarde demais." Após dar os
conselhos, o patrão disse ao rapaz, que já não era tão jovem assim: "AQUI VOCÊ
TEM TRÊS PÃES, dois para você comer durante a viagem e o terceiro é para comer
com sua esposa quando chegar a sua casa". O homem então, seguiu seu
caminho de volta, depois de vinte anos longe de casa e da esposa que ele tanto
amava. Após primeiro dia de viagem, encontrou um andarilho que o cumprimentou e
lhe perguntou: "Pra onde você vai?" - Ele respondeu: "Vou para
um lugar muito distante que fica a mais de vinte dias de caminhada por essa
estrada". O andarilho disse-lhe então: "Rapaz, este caminho é muito
longo, eu conheço um atalho que é dez, e você chega em poucos dias". O
rapaz contente, começou a seguir pelo atalho, quando lembrou-se do primeiro
conselho, então voltou e seguiu o caminho normal. Dias depois soube que o
atalho levava a uma emboscada. Depois de alguns dias de viagem, cansado ao
extremo, achou uma pensão à beira da estrada, onde pode hospedar-se. Pagou a
diária e após tomar um banho deitou-se para dormir. De madrugada acordou
assustado com um grito estarrecedor. Levantou-se de um salto só e dirigiu-se à
porta para ir até o local do grito. Quando estava abrindo a porta, lembrou-se
do segundo conselho. Voltou, deitou- se e dormiu. Ao amanhecer, após tomar
café, o dono da hospedagem lhe perguntou se ele não havia ouvido um grito e ele
disse que tinha ouvido. O hospedeiro: e você não Ficou curioso? Ele disse que
não. No que o hospedeiro respondeu: VOCÊ É O PRIMEIRO HÓSPEDE A SAIR DAQUI
VIVO, pois meu filho tem crises de loucura, grita durante a noite e quando o
hóspede sai, mata-o e enterra-o no quintal. O rapaz prosseguiu na sua longa
jornada, ansioso por chegar a sua casa. Depois de muitos dias e noites de
caminhada... Já ao entardecer, viu entre as árvores a fumaça de sua casinha,
andou e logo viu entre os arbustos a silhueta de sua esposa. Estava
anoitecendo, mas ele pode ver que ela não estava só. Andou mais um pouco e viu
que ela tinha entre as pernas, um homem a quem estava acariciando os cabelos.
Quando viu aquela cena, seu coração se encheu de ódio e amargura e decidiu-se a
correr de encontro aos dois e a matá-los sem piedade. Respirou fundo, apressou
os passos, quando lembrou-se do terceiro conselho. Então parou, refletiu e
decidiu dormir aquela noite ali mesmo e no dia seguinte tomar uma decisão. Ao
amanhecer, já com a cabeça fria, ele disse: "NÃO VOU MATAR MINHA ESPOSA E
NEM O SEU AMANTE. Vou voltar para o meu patrão e pedir que ele me aceite de
volta. Só que antes, quero dizer a minha esposa que eu sempre FUI FIEL A
ELA". Dirigiu-se à porta da casa e bateu. Quando a esposa abre a porta e
reconhece, se atira em seu pescoço e o abraça afetuosamente. Ele tenta
afastá-la, mas não consegue. Então com as lágrimas nos olhos lhe diz: "Eu
fui fiel a você e você me traiu... Ela espantada lhe responde: - "Como? eu
nunca lhe trai, esperei durante esses vintes anos. Ele então lhe perguntou:
"E aquele homem que você estava acariciando ontem ao entardecer? E ela lhe
disse: "AQUELE HOMEM É NOSSO FILHO. Quando você foi embora, descobri que
estava grávida. Hoje ele está com vinte anos de idade". Então o marido
entrou, conheceu, abraçou o filho e contou-lhes toda a sua história, enquanto a
esposa preparava o café. Sentaram-se para tomar café e comer juntos o último
pão. APÓS A ORAÇÃO DE AGRADECIMENTO, COM LÁGRIMAS DE EMOÇÃO, ele parte o pão e
ao abri-lo encontra todo o seu dinheiro, o pagamento por seus vinte a nos de
dedicação. Muitas vezes achamos que o atalho "queima etapas" e nos
faz chegar mais rápido, o que nem sempre é verdade... Muitas vezes somos
curiosos, queremos saber de coisas que nem ao menos nos dizem respeito e que
nada de bom nos acrescentará... Outras vezes, agimos por impulso, na hora da
raiva, e fatalmente nos arrependemos depois... Espero que você, assim como eu,
não se esqueça desses três conselhos e que, principalmente, não se esqueça de
CONFIAR em DEUS (mesmo que a vida muitas vezes já tenha te dado motivos para a
desconfiança).
151. DEUS
Passei tanto tempo Te procurando! Não sabia onde estavas,
olhava para o infinito mas não Te via. E pensava comigo mesmo: será que Tu existes?
Não me contentava na busca e prosseguia. Tentava Te encontrar nas religiões e
nos templos. Tu também não estavas. Busquei a Ti através dos sacerdotes e
pastores, e também não Te encontrei. Senti-me só, vazio, desesperado e descri.
E na descrença Te ofendi, e na ofensa tropecei, e no tropeço caí, e na queda
senti-me fraco. Fraco, procurei socorro, no socorro encontrei amigos, nos
amigos encontrei carinho, no carinho eu vi nascer o amor. Com amor eu vi um
mundo novo; e no mundo novo resolvi viver. O que recebi, resolvi doar. Doando o
melhor, recebi muito mais, e em recebendo, senti-me feliz, e ao ser feliz,
encontrei a paz, e tendo paz foi que enxerguei que era dentro de mim que Tu
estavas. E sem Te procurar foi que Te encontrei.
152. A CRUZ PESADA
Há muitos e muitos
anos, um homem partiu em direção a Jerusalém, carregando uma cruz grande e
pesada. Ela media três metros de altura por dois de envergadura. Enquanto
carregava a cruz, lembrava-se do sofrimento de Jesus, e imaginava a dor que Ele
havia sentido quando foi pregado nela. Assim, o homem seguia compenetrado em
sua resolução e, passo a passo, lentamente carregava a cruz cuja ponta inferior
se arrastava pelo chão, fazendo um risco na terra. Depois de muitas horas de
caminhada, o homem avistou um morro. Esgotado como estava, teve dúvidas se
conseguiria vencer aquela subida acentuada. Enquanto meditava na dificuldade à
sua frente, alguém que passava sugeriu que cortasse um pedaço da cruz,
tornando-a mais leve. - É uma boa idéia! Diminuindo um pouco a carga terei mais
condições de subir a montanha. Assim, tirou um pedaço da cruz, que se tornou
bem mais leve, e continuou sua caminhada. Quem já esteve em Jerusalém sabe que
para se chegar lá é preciso subir muitas montanhas. A cidade do rei Davi, também
chamada na Bíblia de “umbigo do mundo”, fica no topo de uma montanha e é
cercada por muitas outras. Trata-se, portanto, de um terreno difícil, em
ambiente arenoso, seco, e muito quente durante o dia e muito frio à noite. A
cada subida que encontrava no caminho ele cortava um pedaço da cruz. Assim, com
o decorrer da jornada, a cruz pesada foi ficando cada vez mais leve, e ao invés
da caminhada lenta do início o homem já podia andar a passo acelerado e ia
cantarolando descontraídamente. Tudo parecia ir muito bem até que surgiu em seu
caminho um rio caudaloso, cujas águas desciam volumosas do alto da montanha
para banhar os vales. A ponte sobre o rio estava partida, faltando-lhe
exatamente um trecho de quase três metros no vão central. Diante daquele
obstáculo, o peregrino fez a seguinte oração: - Senhor, Tu sabes que meu maior
desejo é chegar a Jerusalém. Venho de longe e agora que me aproximo de realizar
meu sonho, não sei como poderei fazer para, sem arriscar a vida, chegar ao
outro lado do rio. Vês, Senhor, que a ponte está rompida e não tenho como
atravessá-la. Então uma voz do céu respondeu: - Meu filho, para transpor este
obstáculo com segurança, basta usares a cruz que lhe dei! Muito triste, o homem
constatou que a cruz, agora, depois de tantos pedaços cortados, havia se
tornado pequena demais e não vencia o vão que ele precisa transpor. A cruz do
início, com seus três metros tinha exatamente a medida que ele precisava para
transpor a ponte quebrada. Na vida, cada um de nós carrega a cruz necessária a
nos preparar para vencer os obstáculos que surgem durante a jornada. Não é
maior nem menor: é exata! Moisés, o grande líder do povo de Israel, é um
exemplo nítido disso. Foi peregrino por quarenta anos no deserto do Sinai.
Enfrentou o calor do dia e o frio da noite, como um simples pastor do rebanho
do seu sogro. Então, preparado, também por outros quarenta anos liderou a
caminhada de três milhões de israelitas à Terra Prometida.
Para refletir: É no
deserto que Deus fez muitos milagres para provar que Ele era com seu povo,
pense nisso.
153. O ALPINISTA
Depois de muitos anos de preparação, um alpinista resolveu escalar um
alto monte. E quando começou a subir, percebeu que seria mais difícil do que
esperava, mesmo assim decidiu seguir a escalada.Mas começou a escurecer , e não
era possível enxergar quase nada pois não havia lua e as estrelas estavam
cobertas pelas nuvens.E quando estava a poucos metros do topo do monte,
escorregou e caiu..... Mas ele havia cravado estacas de segurança com grampos a
uma corda que estava fixado em sua cintura, e de repente, sentiu um puxão muito
forte que quase o partiu pela metade. E naquele momento, suspenso no ar e em
completa escuridão, começou a gritar: OH MEU DEUS, ME AJUDE !!! E sentiu como
que uma voz lhe dissesse: CORTE A CORDA QUE TE MANTÉM PENDURADO !!! Houve um
momento de silêncio e reflexão. E ele se agarrou mais ainda à corda e pensou
que se a cortasse, morreria. As horas foram passando, e no dia seguinte a
equipe de resgate encontrou um alpinista que morreu congelado, agarrado com as
duas mãos a uma corda a apenas dois metros do chão. Muitas vezes perdemos a
batalha por falta de fé e discernimento em ouvir e obedecer a voz que vem do
céu !
154.
JÓIAS PRECIOSAS
Narra
uma antiga lenda árabe que um Rabi religioso, dedicado, vivia muito feliz com a
sua família, esposa admirada e dois filhos queridos. Certa vez, por imperativos
da religião, o Rabi empreendeu uma longa viagem ausentando-se do lar por vários
dias. No período em que esteve ausente, um grave acidente provocou a morte dos
dois filhos amados. A mãezinha sentiu o coração dilacerado de dor, no
entanto, por ser uma mulher forte e sustentada pela fé e pela confiança em
Deus suportou o choque com bravura. Todavia, uma preocupação lhe vinha à
mente de como dar ao esposo essa triste notícia. Sabendo-o portador de
insuficiência cardíaca e temia que não suportasse tamanha comoção. Lembrou-se
de fazer uma prece. Rogou a Deus auxílio para resolver a difícil
questão.Alguns dias depois, num final de tarde, o Rabi retornou ao lar.
Abraçou longamente a esposa e perguntou pelos filhos. Ela lhe pediu para
que não se preocupasse, que tomasse o seu banho e, logo em seguida, ela
lhe falaria dos moços. Alguns minutos após estavam ambos sentados à mesa
conversando. Então, a esposa lhe perguntou sobre a viagem e, ele, após
respondê-la, quis saber, novamente, sobre os filhos. Ela, um tanto
embaraçada, respondeu ao marido: - Deixe os filhos, primeiro quero que me
ajude a resolver um problema que considero grave. O marido já um
tanto preocupado perguntou: - O que aconteceu, notei você abatida.
Fale, resolveremos junto com a ajuda de Deus. - Enquanto você
esteve ausente um amigo nosso me visitou deixou duas jóias de
valores incalculáveis para que eu as guardasse. São jóias muito preciosas. Jamais
vi algo tão belo. O problema é esse. Ele virá buscá-las e eu não estou
disposta a devolvê-las, pois, já me afeiçoei a elas, o que você me diz: -
Ora mulher não estou entendendo o seu&nbbsp; comportamento. Você nunca
cultivou vaidades.
Por que isso agora? - É que eu nunca havia visto jóias assim tão maravilhosas.
- Podem até ser, mas não lhe pertencem terá que devolvê-las. - Mas já não consigo aceitar a idéia de perdê-las. Então o Rabi lhe respondeu com firmeza:
- Ninguém perde o que não possui. Retê-las equivaleria a roubo. Vamos devolvê-las. eu a ajudarei. Vamos devolvê-las hoje mesmo. - Pois bem, meu querido, seja feita a sua vontade o tesouro será devolvido. Na verdade isso já foi feito. As jóias preciosas de que lhe falei eram nossos filhos. Deus os confiou à nossa guarda e durante a sua viagem veio buscá-los e eles se foram. O Rabi compreendeu a mensagem abraçou a esposa e juntos derramaram grossas lágrimas sem revolta e sem desespero. Os filhos são jóias preciosas que o Criador nos confia, a fim que as ajudemos a burilar-se. É necessário, que não percamos a oportunidade de enfeitá-las com virtudes, assim, quando tivermos que devolvê-las que elas possam estar ainda mais belas e mais valiosas.
Por que isso agora? - É que eu nunca havia visto jóias assim tão maravilhosas.
- Podem até ser, mas não lhe pertencem terá que devolvê-las. - Mas já não consigo aceitar a idéia de perdê-las. Então o Rabi lhe respondeu com firmeza:
- Ninguém perde o que não possui. Retê-las equivaleria a roubo. Vamos devolvê-las. eu a ajudarei. Vamos devolvê-las hoje mesmo. - Pois bem, meu querido, seja feita a sua vontade o tesouro será devolvido. Na verdade isso já foi feito. As jóias preciosas de que lhe falei eram nossos filhos. Deus os confiou à nossa guarda e durante a sua viagem veio buscá-los e eles se foram. O Rabi compreendeu a mensagem abraçou a esposa e juntos derramaram grossas lágrimas sem revolta e sem desespero. Os filhos são jóias preciosas que o Criador nos confia, a fim que as ajudemos a burilar-se. É necessário, que não percamos a oportunidade de enfeitá-las com virtudes, assim, quando tivermos que devolvê-las que elas possam estar ainda mais belas e mais valiosas.
155.
BEBIDA À PORTA
Conta-se
que um dia um homem parou na frente do pequeno bar, tirou do bolso um metro,
mediu a porta e falou em voz alta: dois metros de altura por oitenta
centímetros de largura. Admirado mediu-a de novo. Como se duvidasse das medidas
que obteve, mediu-a pela terceira vez. E assim tornou a medi-la várias vezes.
Curiosas, as pessoas que por ali passavam começaram a parar. Primeiro um
pequeno grupo, depois um grupo maior, por fim uma multidão. Voltando-se para os
curiosos o homem exclamou, visivelmente impressionado: - Parece mentira! Esta
porta mede apenas dois metros de altura e oitenta centímetros de largura, no
entanto, por ela passou todo o meu dinheiro, meu carro, o pão dos meus filhos;
passaram os meus móveis, a minha casa com terreno. - E não foram só os bens
materiais. Por ela também passou a minha saúde, passaram as esperanças da minha
esposa, passou toda a felicidade do meu lar... - Além disso, passou também a
minha dignidade, a minha honra, os meus sonhos, meus planos... - Sim, senhores,
todos os meus planos de construir uma família feliz, passaram por esta porta,
dia após dia... gole por gole. - Hoje eu não tenho mais nada... Nem família,
nem saúde, nem esperança. - Mas quando passo pela frente desta porta, ainda
ouço o chamado daquela que é a responsável pela minha desgraça... - Ela ainda
me chama insistentemente... - Só mais um trago! Só hoje! Uma dose, apenas! -
Ainda escuto suas sugestões em tom de zombaria: "você bebe socialmente,
lembra-se?" - Sim, essa era a senha. Essa era a isca. Esse era o engodo. -
E mais uma vez eu caía na armadilha dizendo comigo mesmo: "quando eu
quiser, eu paro". - Isso é o que muita gente pensa, mas só pensa... - Eu
comecei com um cálice, mas hoje a bebida me dominou por completo. Hoje eu sou
um trapo humano... E a bebida, bem, a bebida continua fazendo as suas vítimas.
- Por isso é que eu lhes digo, senhores: esta porta é a porta mais larga do
mundo! Ela tem enganado muita gente... - Por esta porta, que pode ser chamada
de porta do vício, de aparência tão estreita, pode passar tudo o que se tem de
mais caro na vida. - Hoje eu sei dos malefícios do álcool, mas muita gente
ainda não sabe. Ou, se sabe, finge que não, para não admitir que está sob o
jugo da bebida. - E o que é pior, têm esse maldito veneno, destruidor de vidas,
dentro do próprio lar, à disposição dos filhos. - Ah, se os senhores soubessem
o inferno que é ter a vida destruída pelo vício, certamente passariam longe
dele e protegeriam sua família contra suas ameaças. Visivelmente amargurado,
aquele homem se afastou, a passos lentos, deixando a cada uma das pessoas que o
ouviram, motivos de profundas reflexões.
156. A COISA MAIS VALIOSA
“Aprendei
a fazer o bem; buscai a justiça, acabai com a opressão, justiça ao órfão,
defendei a causa da viúva” ·(Isaías 1.17).
Certa
vez, um rei muito amado por causa das suas virtudes espirituais e morais,
sentindo envelhecer, achou por bem decidir qual dos três filhos herdaria o
trono. Tarefa difícil, porque os três eram dignos de ocuparem o lugar do pai. A
própria corte encontrava dificuldade em decidir sobre isto porque temia cometer
uma injustiça na escolha. Os dias iam passando, até que certa manhã o rei
chamou os filhos a sua presença e lhes disse com toda seriedade:
- Estou cada vez mais velho e sem forças para continuar reinando e desejo hoje determinar qual de vocês me sucederá. Para isso, vou submetê-los a uma prova, cujo resultado há de ser julgado com eqüidade pela corte. Portanto, cada um saia agora levando consigo provisão para o dia, devendo retornar ainda hoje após descobrir a coisa que considere mais valiosa no reino. Aquele cuja descoberta for considerada maior e mais digna, receberá a coroa e reinará sobre os meus domínios. Assim saíram os príncipes, a procura da coisa mais valiosa. O mais velho resolveu procurá-la na capital do reino, deduzindo que uma coisa valiosa e importante só poderia estar lá. O segundo deles, entretanto, dirigiu-se para os castelos vizinhos, pensando em seus amigos para ajudá-lo a fazer a descoberta. Enquanto isto o caçula deles, despreocupadamente, atravessou a cidade e se encaminhou para o campo, onde morava um garoto amigo, que há pouco tempo perdera o pai e agora enfrentava sozinho a dura peleja de lavrar a terra. Ninguém ali podia imaginar o que se passava na mente e no coração do jovem príncipe. Foi um dia longo e trabalhoso para os três irmãos, que ao anoitecer regressaram ao palácio, trazendo o resultado de todo um dia de buscas. Diante do pai e da corte ali reunida, o mais velho apresentou um cofre de ouro cravejado de pedras preciosas, pertencente ao mais antigo agiota do reino. O segundo, em seguida, entregou um pedaço de renda finíssima; era a obra de uma princesa das imediações. Tudo ia sendo muito bem avaliado pelos ministros da corte, mas restava ouvir o príncipe caçula.
- Estou cada vez mais velho e sem forças para continuar reinando e desejo hoje determinar qual de vocês me sucederá. Para isso, vou submetê-los a uma prova, cujo resultado há de ser julgado com eqüidade pela corte. Portanto, cada um saia agora levando consigo provisão para o dia, devendo retornar ainda hoje após descobrir a coisa que considere mais valiosa no reino. Aquele cuja descoberta for considerada maior e mais digna, receberá a coroa e reinará sobre os meus domínios. Assim saíram os príncipes, a procura da coisa mais valiosa. O mais velho resolveu procurá-la na capital do reino, deduzindo que uma coisa valiosa e importante só poderia estar lá. O segundo deles, entretanto, dirigiu-se para os castelos vizinhos, pensando em seus amigos para ajudá-lo a fazer a descoberta. Enquanto isto o caçula deles, despreocupadamente, atravessou a cidade e se encaminhou para o campo, onde morava um garoto amigo, que há pouco tempo perdera o pai e agora enfrentava sozinho a dura peleja de lavrar a terra. Ninguém ali podia imaginar o que se passava na mente e no coração do jovem príncipe. Foi um dia longo e trabalhoso para os três irmãos, que ao anoitecer regressaram ao palácio, trazendo o resultado de todo um dia de buscas. Diante do pai e da corte ali reunida, o mais velho apresentou um cofre de ouro cravejado de pedras preciosas, pertencente ao mais antigo agiota do reino. O segundo, em seguida, entregou um pedaço de renda finíssima; era a obra de uma princesa das imediações. Tudo ia sendo muito bem avaliado pelos ministros da corte, mas restava ouvir o príncipe caçula.
-
O que foi que você encontrou, filho? - indagou o rei ao mais jovem.
- Nada. Absolutamente nada, respondeu o caçula.
- Nada. Absolutamente nada, respondeu o caçula.
-
Realmente eu nem tive tempo para me ocupar nessa procura. Parei no campo do
garoto órfão, que sozinho preparava a terra para a semeadura, e o ajudei no
desempenho dessa tão árdua tarefa, porque sua mãe estava doente e a terra
precisava estar revolvida para receber os grãos de cereais. Duas lágrimas se
desprenderam dos seus olhos e manchas escuras marcavam as suas mãos macias e
que nunca antes experimentaram esse trabalho.
- Meu filho, você trouxe a coisa mais valiosa: as marcas de um trabalho digno e desinteressado. A minha coroa e o meu reino são seus. Receba-os!
- Meu filho, você trouxe a coisa mais valiosa: as marcas de um trabalho digno e desinteressado. A minha coroa e o meu reino são seus. Receba-os!
157. GALÃO DE LEITE
Você acredita no que ouve? Eram
aproximadamente 10 horas quando um jovem começou a dirigir-se para casa.
Sentado no seu carro, ele começou a pedir: " Deus! Se ainda falas com as
pessoas, fale comigo. Eu irei ouví-lo. Farei tudo para obedecê-lo".
Enquanto dirigia pela rua principal da cidade, ele teve um pensamento muito
estranho: “Pare e compre um galão de leite". Ele balançou a cabeça e falou
alto: "Deus? É o Senhor?" Ele não obteve resposta e continuou
dirigindo-se para casa. Porém, novamente, surgiu o pensamento: "Compre um
galão de leite". O jovem pensou em Samuel e como ele não reconheceu a voz
de Deus, e como Samuel correu para Eli. Isso não parece ser um teste de
obediência muito difícil... Ele poderia também usar o leite. O jovem parou, comprou
o leite e reiniciou o caminho de casa. Quando ele passava pela sétima rua,
novamente ele sentiu um pedido: "Vire naquela rua". Isso é loucura...
- pensou - e, passou direto pelo retorno. Novamente ele sentiu que deveria ter
virado na sétima rua. No retorno seguinte, ele virou e dirigiu-se pela sétima
rua. Meio brincalhão, ele falou alto : "Muito bem, Deus. Eu farei".
Ele passou por algumas quadras quando de repente sentiu que devia parar. Ele
brecou e olhou em volta. Era uma área mista de comércio e residência. Não era a
melhor área, mas também não era a pior da vizinhança. Os estabelecimentos
estavam fechados e a maioria das casas estavam escuras, como se as pessoas já
tivessem ido dormir, exceto uma do outro lado que estava acesa. Novamente, ele
sentiu algo: "Vá e dê o leite para as pessoas que estão naquela casa do
outro lado da rua". O jovem olhou a casa. Ele começou a abrir a porta, mas
voltou a sentar-se. "Senhor, isso é loucura. Como posso ir para uma casa
estranha no meio da noite?". Mais uma vez, ele sentiu que deveria ir e dar
o leite. Inicialmente, ele abriu a porta... "Muito Bem, Deus, se é o
Senhor, eu irei e entregarei o leite àquelas pessoas. Se o Senhor quer que eu
pareça uma pessoa louca, muito bem. Eu quero ser obediente. Acho que isso vai contar
para alguma coisa, contudo, se eles não responderem imediatamente, eu vou
embora daqui".Ele atravessou a rua e tocou a campainha. Ele pôde ouvir um
barulho vindo de dentro, parecido com o choro de uma criança. A voz de um homem
soou alto: - Quem está aí? O que você quer? A porta abriu-se, em pé, estava um
homem vestido de jeans e camiseta. Ele desconhecido em pé na sua soleira. - O
que é? O jovem entregou-lhe o galão de leite: - Comprei isto para vocês. O
homem pegou o leite e correu para dentro falando alto. A mulher pegou o leite e
foi para a cozinha. O homem a seguia segurando nos braços uma criança que
chorava. Lágrimas corriam pela face do homem e, ele começou a falar, meio
soluçando: - Nós oramos. Tínhamos muitas contas para pagar este mês e o nosso dinheiro
havia acabado. Não tínhamos mais leite para o nosso bebê. Apenas orei e pedi a
Deus que me mostrasse uma maneira de conseguir leite. Sua esposa gritou lá da
cozinha: - Pedi a Deus para mandar um anjo com um pouco... Você é um anjo! O
jovem pegou a sua carteira e tirou todo dinheiro que havia nela e colocou-o na
mão do homem. Ele voltou-se e foi para o carro, enquanto as lágrimas corriam
pela sua face. Ele experimentou que Deus ainda responde os pedidos. Essa é uma
mensagem que um anjo mandou - nos para refletirmos sobre a forma que Deus fala
conosco. Deus não escolhe os mais capacitados os escolhidos são aqueles que
respondem um chamado interno e se oferecem para servir o próximo.
158. A ARTE DO AMOR
Comunicação, a arte de falar um com o
outro, dizer o que sentimos e pretendemos, falando com clareza, ouvir o que o
outro fala, deixa-lo certo de que estamos ouvindo é, sem sombra de dúvida, a
habilidade mais essencial para a criação e a manutenção de um relacionamento
amoroso. A afirmativa é de Leo Buscaglia, professor de uma universidade da
Califórnia. Ele diz que o mais alto nível da comunicação é o não verbal. O que
quer dizer: se você ama, mostre isto em atitudes. Faça coisas amorosas para o
outro. Seja atencioso. Coloque os seus sentimentos na prática. Faça aquela
comida favorita. Mande flores. Lembre-se dos aniversários. Crie os seus
próprios feriados de amor. Não espere pelo dia dos namorados. E ele relaciona
alguns pontos importantes para que uma relação a dois se aprofunde e se
agigante, vencendo os dias, os meses e os anos. Diga sempre ao outro que o ama,
através de suas palavras, suas atitudes e seus gestos. Não pense que o seu par
já sabe disso. Ele precisa desta afirmação. Cumprimente sempre o seu amor pelos
trabalhos bem-feitos. Não o deprecie. Dê o seu apoio quando ele falhar. Pense
que tudo o que ele faz por você, não o faz por obrigação. E estímulo e elogio
asseguram que ele vai repetir a dose. Quando você se sentir solitário,
incompreendido, deixe-o saber. Ele se sentirá mais forte por reconhecer que tem
forças para confortar você. Afinal, os sentimentos, quando não externados,
podem ser destrutivos. Lembre que, apesar de amá-lo, o outro ainda não pode ler
a sua mente. Não se feche em si mesmo. Expresse sentimentos e pensamentos de
alegria. Eles dão vida ao relacionamento. É maravilhoso celebrar dias comuns,
datas pessoais, como o primeiro encontro, o primeiro olhar, o dia da
reconciliação depois de um breve desentendimento. Dê presentes de amor sem
motivo. Ouça a sua própria voz a falar de sua felicidade. Diga ao seu amor que
ele é uma pessoa especial. Não deprecie os sentimentos dele. O que ele sente ou
vê é sua experiência pessoal, portanto, importante e real. Abrace sempre. A
comunicação de amor não verbal revitaliza a relação. Respeite o silêncio do seu
companheiro. Momentos de quietude também fazem parte das necessidades
espirituais de cada um. Finalmente, deixe que os outros saibam que você
valoriza a quem ama, pois é bom partilhar as alegrias de um saudável
relacionamento com os outros. É possível que você esteja pensando que todas
essas idéias não são realmente necessárias entre pessoas que se amam. Elas
acontecem de forma espontânea. Mas, nem tanto. Nem sempre. São esses vários
aspectos da comunicação que constituem o alicerce de um relacionamento amoroso
saudável. Eles também produzem os sons mais maravilhosos do mundo. Os sons do
amor. Experimente!
159. A ÁGUIA
A águia é usada como
símbolo dos que esperam no Senhor e nele confiam. Verdadeiros cristãos são como águias: Você pode ver pombos, andorinhas e
outras aves voando em bandos, águias não. Ficam
lá no alto, olhando o azul infinito. E
é do alto que vem o poder do cristão. E
quando vem a tormenta as águias não se escondem, abrem suas asas, que podem voar em
alta velocidade e enfrentam a tormenta. Elas
sabem que as nuvens escuras, a tempestade e os raios podem ter uma extensão,
mas lá em cima brilha o sol. Nessa
luta podem perder penas e se ferir, mas não temem e seguem em frente. Depois, enquanto todo mundo fica às
escuras embaixo, elas voam vitoriosas e em paz, lá em cima. Mas as águias também morrem só que não
se acha por aí um cadaver de águia, porque quando elas sentem que chegou a hora
de partir, não se lamentam nem ficam com medo. Procuram com seus olhos o pico mais
alto, tiram as últimas forças de seu cansado corpo e voam aos picos
inatingíveis e aí esperam o momento final. Talvez
por isso o profeta Isaías compara os que confiam no Senhor a águias. Nós também temos uma vida cheia de
desafios, eles podem parecer impossíveis de ser vencidos, mas lembre-se: Descanse no Senhor, passe tempo com
Ele e depois parta para a luta,
sabendo que além da tormenta brilha o sol.